Rio já soma mais de 1.200 casos confirmados de Mpox desde 2022

Com maior incidência nas zonas Sul e Oeste, doença preocupa autoridades de saúde; transmissão ocorre principalmente por contato físico prolongado

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A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, no último sábado (31/08), 1.226 casos confirmados de transmissão da Mpox, conhecida como a antiga varíola dos macacos, no Rio de Janeiro. Só no mês de agosto, 7 novas ocorrências foram contabilizadas. Segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde, desde 2022 até agora, 3.813 notificações de transmissão foram registradas na capital fluminense.

A pasta informa ainda que não houve registros de mortes em decorrência da doença e que 2.464 notificações foram descartadas. O maior número de casos foi registrado em 2022, quando foram contabilizados 1.005 casos. No ano passado, houve 140 confirmações.

A doença é causada por um vírus que tem como característica formar uma espécie de caroço pelo corpo e lesões na pele.

De acordo com a SMS, o Rio está entre as capitais do país com maior número de casos de Mpox, ficando atrás apenas para São Paulo. A pasta afirma que os locais com maior incidência da doença são: Zona Sul, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Centro.

Alguns cuidados simples podem ajudar a prevenir a contaminação. Uma pessoa infectada transmite o vírus principalmente através de contato físico prolongado, pele com pele, ou por meio de itens contaminados, como roupas de cama e toalhas, além de secreções respiratórias, como tosse e espirro. Pessoas que mantêm contatos íntimos com múltiplos parceiros estão em maior risco. Na maioria dos casos, a doença se resolve com o tempo, mas pode se agravar em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Conforme o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, a melhor forma de se proteger é se isolar e fazer acompanhamento médico. “A gente sempre precisa identificar e isolar aquele paciente. É muito importante sempre lavar as mãos, principal fonte de transmissão da Mpox”, afirmou ao Jornal G1.

Até o dia 27 de agosto, o Brasil havia registrado 836 casos confirmados ou prováveis da doença desde o início do ano. Desse total, 427 registros (51,5%) foram no estado de São Paulo.

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