
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), realizou, nesta terça-feira (12/07), no auditório da Procuradoria Geral do Município, no Centro, a sessão pública para abertura de envelopes da licitação do Sistema de Bilhetagem Digital. Duas empresas e dois consórcios se credenciaram e apresentaram propostas: Sonda Mobilty; Consórcio Tacom (formado por Tacom Projetos e Tacom Ltda); Consórcio Bilhete Digital (formado por RFC Rastreamento de Frotas Ltda e Auto Tijuca Participações Ltda); e Autopass. O maior lance foi do Consórcio Bilhete Digital, que ofereceu R$ 110 milhões pela outorga.
A partir de agora, a secretaria de Transportes vai avaliar as qualificações do Consórcio Bilhete Digital. Se for aprovado, o Consórcio será habilitado para assumir a gestão da nova Bilhetagem Digital.
Inédito nas capitais brasileiras e já adotado em diversos países, este novo sistema dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros em todas as linhas, e permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis e melhoria dos serviços de transporte.
Cabe destacar que, conforme previsto no edital de licitação, só estão aptas a participar do certame empresas que tenham comprovada experiência técnica com gestão de sistema de bilhetagem e validadores, com sistemas de meios de pagamento ou gestão de sistemas de tecnologia da informação.
A operação da nova Bilhetagem Digital, que garantirá total transparência do sistema de transporte público, está prevista para começar até janeiro de 2023 no sistema de BRT. Nos outros meios de transporte municipais, como VLT, ônibus convencionais e vans, a previsão é que o sistema de Bilhetagem Digital comece a ser operado até o fim de outubro do próximo ano. A concessão será pelo período de doze anos, podendo ser prorrogado por, no máximo, igual período.
Auto Tijuca Participações (parte do consórcio vencedor) seria uma empresa do grupo Autoviação Tijuca? Se for, olha a Riocard e a Fetranspor aí gente……
Se a transparência da bilhetagem for em linha com a métrica para remuneração de subsídio para o modelo de quilometragem, não a partir da checagem de GPS de todos os ônibus alocados em determinada rota, mas apenas por um ou dois carros trafegando nela, sem se importar se o previsto para a linha são 20, 30 ou 50 carros mas recebendo o capilé público pelo veículos previstos, vai demonstrar que no fim de uma batalha de quase uma década entre prefeitura e o sistema de ônibus todos se ajustaram ao “modus operandi” atual. E qual o papo reto, qual a visão disso? Briguinha de compadres pela gestão financeira dos bilhões que nós passageiros depositamos no sistema hoje RIOCARD amanhã consórcio XYZ com direcionamentos sempre para cardápios finos e variados, como já foi feito a farta durante a era Cabral, aquela caixinha gorda que ajudou políticamente uma galera boa. É o enredo de uma peça triste, onde muda o artista principal no palco, mas os diálogos são os mesmos e o final também, nossa versão local de “Os Miseráveis”. C’est fini…
Transparência de um saco de carvão. Tem CERTEZA que nenhum dos consórcios tem alguém da RioCard, Fetranspor ou dos Ônibus no meio?