Rio não tem estoque de Pfizer para dar continuidade à vacinação de adolescentes

Além disso, a vacinação dos adolescentes de 12 e 13 anos será discutida na próxima reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, que ocorrerá na próxima quarta-feira

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Imagem meramente ilustrativa de vacina da Pfizer contra a Covid-19 - Foto: Dado Ruvic/Reuters

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que está sem estoque de imunizante da Pfizer para dar continuidade à vacinação dos adolescentes e que aguarda o envio de mais doses pelo Ministério da Saúde.

A pasta informou ainda que a vacinação dos adolescentes de 12 e 13 anos será discutida na próxima reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, que ocorrerá na próxima quarta-feira (22/09).

Nesta quarta-feira (15/09), o Ministério da Saúde publicou uma nota informativa em que volta atrás sobre a vacinação de pessoas de 12 a 17 anos sem comorbidades. A nova orientação do ministério é que não seja feita a vacinação deste grupo. No entanto, a Prefeitura do Rio manteve o calendário de imunização para os adolescentes de 14 anos e afirmou que para as faixas etárias de 12 e 13 anos, o assunto seria discutido.

Confira a nota completa enviada ao DIÁRIO DO RIO:

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A vacinação dos adolescentes (faltam ser atendidos no Município do Rio os de 13 e 12 anos) será discutida na próxima reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, na quarta-feira (22). No momento, a SMS-Rio não tem estoque de Pfizer para dar continuidade à vacinação desses grupos etários e aguarda o envio de mais doses pelo Ministério da Saúde”.

Governo do RJ defende continuidade da vacinação de adolescentes

Após a nota do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforçou a segurança das vacinas contra Covid-19 em todas as faixas etárias para as quais elas foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pasta destacou também, que desde o início da vacinação em adolescentes de 12 a 17 anos, em 24 de agosto, não houve registro de eventos adversos graves no estado.

A vacinação em adolescentes vem ocorrendo em todo o mundo e tem se mostrado eficaz no combate à Covid-19 e segura em sua aplicação“, diz a nota.

Na manhã desta sexta-feira (17/09), a equipe técnica da SES realizou uma reunião com o Grupo de Especialistas em Vigilância Epidemiológica, que assessora a vigilância estadual, para debater o tema. Os pesquisadores manifestaram suas opiniões embasadas em estudos científicos que evidenciam a eficácia e a segurança da vacina nessa faixa etária. Eles foram favoráveis à continuidade da vacinação de adolescentes.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Aos adolescentes deveria ser administrada a Coronavac.
    Há justificativa até científica para isso.

    Eles são, na maioria das vezes, assintomáticos, portanto, tem potencial menor de transmissão, e não desenvolvem as formas mais graves da doença em proporção que vemos no público adulto de mais idade.

    Assim, certamente, poderia haver a diminuição do intervalo da 1ª e 2ª doses administrada para a população adulta, de mais idade, e, ainda, avançar mais rápido também na 3ª dose, para o público idoso a partir de 60 – e veja que a Inglaterra aplica a 3ª dose a partir de 40 anos.

    Nesse sentido, sim, poderíamos dizer que houve uma ação planejada das autoridades públicas.
    Mas o que vimos foi a completa desorganização da Prefeitura do Rio, em que pede alegar agir dentro da ciência, se somando, ainda, ao Desgoverno Federal e a submissão do Governo do Estado do RJ.

    • Concordo com o exposto.

      Agora digo mais, pergunto à autoridade porque dessa sangria desatada para vacinar esse pessoal de tanta baixa idade? Nem estudos existem sobre a vacina neste estrato etário – e esse povo que enche a boca para falar de “tziêntzia” nesse momento some e age por impulso com recursos escassos. Para os muito novos, o risco de coronavirus vale a pena correr em relação ao risco de morte.

      Peguem estas doses e deem a terceira dose aos IDOSOS! Estes sim precisam da terceira dose: e pra eles o risco do coronavírus é muito alto.

      O problema é, que neste mundo histérico de hoje, chamar a atenção pra racionalização dos recursos escassos de saúde recebe o nome de “negacionismo”.

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