Rio Ônibus reassume a gestão do BRT

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Divulgação BRT

Com o fim intervenção da prefeitura no BRT iniciada em 29 de janeiro, a Rio Ônibus reassumirá, a partir de meia-noite desta terça-feira, a operação do BRT. Em uma reunião, na tarde desta segunda-feira, a prefeitura condicionou devolver a administração do sistema a compra de 150 novos veículos e recuperação de outros 90.

Também ficou acordado que os empresários deverão investir R$ 6 milhões por ano na segurança do sistema, R$ 18 milhões na reforma das estações. O consórcio também deverá reabrir as estações da Avenida Cesário Melo e criar uma empresa para gerir somente o BRT.

O prefeito Marcelo Crivella ainda anunciou que uma empresa de auditoria será contratada para verificar a demanda de passageiros do corredor Transbrasil, que deverá ser inaugurado até o final do ano.

Treze estações não deveriam ter sido construídas, conclui intervenção
Uma das conclusões do relatório final da intervenção é que treze estações não deveriam ter sido construídas, por terem baixa demanda de passageiros. É o caso da estação Embrapa, Guaratiba, com média de 54 passageiros por dia. O relatório aponta ainda erros de planejamento na elaboração do modal, que implicam na superlotação dos ônibus. O corredor Transoeste, por exemplo, teria sido planejado para receber 135 mil passageiros por dia, mas a realidade é de 250 mil usuários.

Advertisement

O subdimensionamento causou problemas também no Terminal de Santa Cruz. O grupo de estudos concluiu que o local é três vezes menor que o necessário, o que expõe os passageiros em longas filas sem abrigo.

Enquanto na Transoeste sobra passageiros, no eixo Transolímpica, falta. O corredor foi planejado para receber até 130 mil pessoas por dia, mas a demanda atual é a metade. O motivo apontado pelo interventor foi a falta de ocupação dos prédios construídos ao longo do trecho, o que levou a prefeitura a não realizar as obras necessárias no terminal do Recreio.

Entre as propostas apresentadas pelo interventor estão a reconstrução da pista do corredor Transoeste, recuperação de estações e reabertura dos pontos da Av. Cesário de Mell e até a substituição gradual da frota por ônibus elétricos. Ao longo das 71 páginas do relatório, ele aponta que deixará o sistema com R$ 4 milhões em caixa.

Com relação às obras, o relatório da intervenção sugere que a pista do corredor Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Campo Grande, precisa ser reconstruída. Outra recomendação é a reabertura das estações da Avenida Cesário de Mello, utilizando ônibus convencionais, com roletas, o que poderia diminuir o número de calotes.

Outro problema estrutural apontado é o tamanho de algumas estações. O terminal Santa Cruz, por exemplo, segundo o relatório, deveria ser três vezes maior. Para combater os calotes, um dos principais problemas que as empresas reclamam, o interventor sugere que as estações físicas sejam modificadas para dificultar a invasão. Ele também propôs a instalação de catracas na saída das estações, a fim de conferir se o passageiro pagou ou não para viajar no modal. Outra proposta, que já está em prática, é a fiscalização com máquinas, parecidas com as utilizadas pelo VLT.

As informações são do jornal Extra

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Rio Ônibus reassume a gestão do BRT
Advertisement

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui