Rio registra 1ª morte por dengue em 2025

A vítima é um homem de 38 anos, morador de Campo Grande. Ele estava internado no Hospital dos Servidores. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio investiga outra morte suspeita

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Nesta segunda-feira (27/01), o Rio de Janeiro registrou a primeira morte por dengue de 2025. A vítima, um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na Zona Oeste, estava internado no Hospital dos Servidores. A confirmação veio da Secretaria Municipal de Saúde, que também divulgou o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do ano.

Outra morte suspeita está sendo investigada pelos técnicos da pasta, mas a região ainda não foi divulgada. Até o momento, a cidade já registra cerca de mil casos confirmados de dengue.

“O verão chegou, e a dengue é uma preocupação. Já tivemos um óbito em Campo Grande e, esta semana, concluímos nossa pesquisa sobre o índice do Aedes aegypti na cidade. Algumas áreas estão com índices de infestação acima do esperado. Regiões como Campo Grande, Santa Cruz e o Centro geram uma preocupação especial”, afirmou o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

O levantamento realizado pela secretaria visitou 100 mil domicílios em todas as regiões da cidade. Os resultados indicaram a presença de larvas e ovos do mosquito em 0,74% das amostras coletadas.

Soranz ainda ressaltou que os principais focos de proliferação do Aedes aegypti seguem sendo os depósitos móveis, como vasos de plantas e lixo, além de pontos fixos.

“São depósitos que nem sempre a gente está muito atento, mas são os grandes vilões, novamente. A gente vê de novo a prevalência dos vasos de planta como primeiro tipo de depósito na proliferação do mosquito Aedes aegypti”, comentou.

Vacinação e alerta para os pais

O secretário também reforçou a importância da vacinação contra a dengue para crianças de 10 a 14 anos, com prazo até 31 de janeiro. Aproximadamente 100 mil crianças e adolescentes ainda não receberam a segunda dose da vacina, que deveria ter sido aplicada três meses após a primeira. Caso os pais não levem seus filhos até o prazo estipulado, a vacinação será aberta para outras faixas etárias.

“Já estamos esperando há mais de seis meses que os pais tragam seus filhos para receber a segunda dose. Esse público-alvo já poderia ter se vacinado há mais de um ano. Quem não se vacinar até 31 de janeiro, vamos abrir essa vacinação para outra faixa etária, que quer muito se vacinar. Vacina parada, vacina em estoque é perder oportunidade de proteger a população, e a gente não quer que isso aconteça“, disse.

Diante dos primeiros sintomas de dengue, como febre e dores no corpo e atrás dos olhos, a orientação é procurar uma Clínica da Família ou Centro Municipal de Saúde, onde serão realizados testes rápidos e hemogramas para confirmar a doença e definir o melhor tratamento. O Ministério da Saúde já iniciou a distribuição dos testes rápidos, e a previsão é que, até o final de março, todas as unidades básicas municipais ofereçam o exame.

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