O mercado imobiliário do Rio de Janeiro teve em 2024 seu melhor desempenho desde 2019, impulsionado pelo segmento de alto padrão. A participação da cidade no mercado nacional quase dobrou, passando de 3,5% para 5%, o que levou o Rio do quarto para o segundo lugar no ranking de lançamentos de imóveis de luxo e superluxo no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo.
Considerados como imóveis de luxo são aqueles com valores entre R$ 2 milhões e R$ 4 milhões, enquanto os de superluxo ultrapassam os R$ 4 milhões. Diversas grandes empresas do mercado têm criado divisões para tratar deste público específico, como fez a tradicional Sérgio Castro Imóveis, com sua divisão Ouro. Outras já atuam somente neste nicho, como é o caso da Judice & Araújo. Mas é entre as construtoras que o negócio tem se tornado uma febre.
Segundo Marcos Saceanu, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), o crescimento do setor reflete o interesse de brasileiros e estrangeiros em adquirir propriedades na cidade.
“O Rio conta com Lagoa, montanhas e mar, e há uma escassez de moradias que proporcionam esse contato com a natureza. O que mais valoriza os imóveis de superluxo é a localização, a vista e a qualidade de vida que os bairros oferecem”, explica.
Crescimento impulsionado por eventos e turismo
O segmento de alto padrão não sofreu os impactos da crise econômica durante a pandemia e segue aquecido, impulsionado pelo prestígio internacional do Rio de Janeiro e sua agenda de eventos, como:
- Rock in Rio
- Rio Open
- Carnaval
- Grandes shows internacionais
De acordo com especialistas, esses fatores também aumentam a demanda por imóveis exclusivos, atraindo investidores e empresários que enxergam no Rio um mercado promissor.
“A cidade tem uma agenda intensa de eventos e um mercado de luxo muito forte para 2025. Além da beleza natural e relevância turística, o Rio também é um polo econômico consolidado”, afirma um dos analistas do setor.
Outro fator importante é que a cidade se tornou uma das principais e mais queridas pelos chamados nômades digitais; pessoas de todo o mundo que trabalham “de casa” têm escolhido o Rio como sua residência, devido ao clima, o jeito despojado do carioca, à beleza da cidade e sua cultura, paisagens e história.
Bairros mais valorizados e potencial de crescimento
Os bairros mais procurados para imóveis de luxo e superluxo no Rio são:
- Leblon
- Ipanema
- Copacabana
- Lagoa
O valor do metro quadrado médio nessas regiões já ultrapassa R$ 40 mil, mas na maior parte das rehiões onde este imóveis especiais são comercializados, o valor ainda está abaixo de São Paulo, onde pode chegar a R$ 80 mil/m². Isso abre margem para valorização e torna os imóveis cariocas atraentes para investidores.
“Tivemos um desempenho acima da média nacional, superando até grandes mercados como São Paulo. Esse crescimento se traduz em mais geração de empregos, volume de lançamentos e novos canteiros de obras. O Rio desponta como a capital dos grandes negócios”, destaca Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio.
Claro que em partes do Leblon e de Ipanema, o metro quadrado pode chegar a cem mil reais, como ocorreu num recente lançamento da Gafisa na disputada Avenida Delfim Moreira.
Características dos imóveis de superluxo
Os imóveis de superluxo costumam ter mais de 250m², com:
- Janelas amplas para valorização da vista
- Pé-direito elevado
- Suítes espaçosas
- Áreas de lazer exclusivas
- Arquitetura diferenciada, incluindo projetos
- assinados por grandes estilistas e marcas internacionais.
Venda da mansão mais cara do Brasil
Um marco do mercado imobiliário no ano passado foi a venda da mansão mais cara do país, localizada no Jardim Pernambuco, Leblon. Com 2,5 mil m² de área construída e 11 mil m² de terreno, o imóvel foi anunciado por R$ 220 milhões e, segundo fontes do setor, o valor final pode ter sido ainda maior. A venda – que pode ter incluído a permuta de lotes – foi realizada pelo corretor Paulo César Ximenes, então à frente da Sérgio Castro Ouro. Hoje, as casas a serem construídas no terreno já estão sendo vendidas a partir de 30 milhôes cada uma.
A nova proposta para o terreno – que foi revelada ontem com exclusividade aqui no DIÁRIO – prevê sua divisão em até 12 lotes, podendo gerar um empreendimento imobiliário avaliado em até R$ 500 milhões.
Fico imaginando um cara com 10-50 milhões na conta que olha para o RJ, todo cagado, cheio de problemas, e pensa: “vou morar nesse salseiro”. Tá maluco, se eu tivesse essa grana ia morar em Miami.
Miami!!! HAHAHAHAHA
Você é cafona mesmo mulambo!!!
Nem is norte-americanos querem Miami, mas o bostileiro mulambento ainda acha que aquilo é bom!
HAHAHAHAHA