Rio tem aumento de 298% nos casos de chikungunya em 2019

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Foto: Reprodução Internet

O número de casos de chikungunya no Rio de Janeiro teve um aumento de 298%, entre 2018 e 2019. Somente esse ano, a Prefeitura registrou 37.973 casos da doença entre janeiro e novembro. No mesmo período do ano passado, o poder municipal contabilizou 9.545 ocorrências.

Os bairros da Zona Oeste da cidade concentram mais da metade dos casos registrados, com um total de 19.117 ocorrências. Campo Grande foi o local de maior incidência da doença, com 2.645 pessoas infectadas pelo vírus em 2019. Realengo e Bangu, também na mesma região, completam os bairros campeões de casos no Rio de Janeiro, com 1.921 e 1.774 registros, respectivamente.

Dados da Secretraia Municipal de Sáude (SMS) mostram que no período de janeiro a novembro de 2017 foram notificados no município do Rio de Janeiro um total de 1.691 casos prováveis de Chikungunya. Evidenciando um aumento significativo dos registros da doença nos últimos anos.

Em nota, a SMS, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, informou que “a Chikungunya é uma doença recém introduzida no país e no município apenas em 2015, de modo que toda a população carioca naquele momento era susceptível à infecção, uma vez que não havia histórico de imunidade pela doença. Isto explica o grande aumento no número de casos. Nos períodos mais quentes e chuvosos do ano, condições que favorecem o surgimento de criadouros e a maior ocorrência das doenças, as ações da SMS de combate ao vetor são intensificadas;

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O comunicado da pasta diz ainda que “além do combate ao vetor, a Secretaria Municipal de Saúde realiza também ao longo do ano, em todas as unidades de Atenção Primária e seus territórios, ações educativas para orientar a população sobre as medidas que todos podem fazer para auxiliar na prevenção das arboviroses“.

E conclui fazendo um alerta “é importante ressaltar que a forma mais eficaz de prevenir as arboviroses é evitando o nascimento do Aedes aegypti, e que 80% dos focos são encontrados em residências. Por isso, a participação da população é fundamental, eliminando em suas casas objetos que possam servir de reservatórios de água, onde se formem os criadouros do mosquito“.

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