Rio tem previsão de orçamento de quase R$ 40 bilhões para 2022

Prefeitura enviou à Câmara Municipal o Projeto de Lei Orçamentária de 2022 no valor de R$ 39,8 bilhões, quantia 28% maior que o previsto para 2021

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Respectivamente, Pedro Paulo, secretário municipal de Fazenda e Planejamento, e Eduardo Paes, prefeito do Rio
Foto: Paulo Johas/PCRJ

Na noite da última quinta-feira (30/09), a Prefeitura do Rio de Janeiro enviou à Câmara Municipal da capital fluminense o Projeto de Lei Orçamentária de 2022, que tem previsão de receitas e despesas na faixa dos R$ 39,8 bilhões.

Vale destacar que a quantia é 28% maior que o previsto para 2021, de R$ 31 bilhões. Com as contas no ”azul”, o município prevê uma taxa de investimento de 5,9% no próximo ano, o equivalente a R$ 2,4 bilhões – três vezes mais que em 2020 e 2021.

As despesas previstas focam em melhorias na cidade e no aprimoramento dos serviços para o carioca em diversas áreas. O projeto enviado aos vereadores prevê um aumento de R$ 4,6 bilhões nas verbas de custeio em relação ao orçado para 2021.

”Estamos falando de um custeio-investimento, porque ele não só será voltado para o cuidado com o que chamamos de ‘zeladoria’ da cidade, como também para melhorar os serviços de saúde, educação e assistência social para os cariocas”, diz o secretário de Fazenda e Planejamento do Rio, Pedro Paulo.

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Para a área da Saúde, serão destinados R$ 2,6 bilhões a mais do que o orçamento de 2021, com o objetivo de fortalecer a rede de atenção primária, que apresenta demanda represada por consultas ambulatoriais especializadas, procedimentos e exames complementares. O cenário atual decorre do desmonte sofrido no período de 2017 a 2020, agravado pelos efeitos da pandemia.

Na Assistência Social, por sua vez, o orçamento prevê um aumento de mais de 35% com foco em uma série de projetos, entre eles a ampliação do número de atendidos pelo programa de transferência de renda.

Já a Educação receberá um reforço de R$ 1,3 bilhão com projetos voltados para a recuperação da defasagem escolar deixada por mais de um ano de isolamento social e escolas fechadas.

”Trata-se de um esforço para oferecer ao carioca o cuidado que ele merece, priorizando os mais afetados pela pandemia. Demais órgãos essenciais para a manutenção da cidade também serão contemplados com aumentos relevantes, como Conservação, Infraestrutura, Comlurb e Parques e Jardins”, explica Pedro Paulo.

O projeto enviado ao Legislativo reflete o esforço de arrecadação e a contenção de despesas liderados pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento. Entre as medidas de controle adotadas está a despesa de pessoal.

Segundo eles, a atual gestão assumiu o Rio com Despesa de Pessoal do Executivo correspondente a 56,24% da Receita Corrente Líquida, o que corresponde a 54% acima do limite determinado na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em menos de 1 ano, o ajuste nas contas permitiu ao município retornar ao limite prudencial, com Despesa de Pessoal em 48,7%, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal.

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3 COMENTÁRIOS

  1. O caixa da Prefeitura e do Estado como sempre sendo torrados com aumentos de funcionarios publicos e politicos. O populismo pra ganhar votps ano que vem que destroi a cidade e o Estado caindo aos pedacos. O Comunismo que afasta empresarios pra Sao Paulo, Sul eoutros estados. Se nao fosse o Petroleo, esse Estado e essa cidade ja tinham falido juntamemte com seus impostos agonizantes que figuram entre os mais altos do pais, justamente pra bancar folha de pagamentos. Em.atitude de desespero ja falam até em tornar o Rio segunda capital do país, já que caiu na real que sua especialidade é sustentar politicos e funcionarios publicos e espantar empresarios com impostos absurdos. A prefeitura e o Eestado deveriam estar trabalhandp em reduzir IPTU pro ano que vem, reduzir ICMS pra tornar o Estado e a capital mais competitivos, retomar empregos com consistência e melhorar o amibiente de negocios ao imves de sair torrando o superavit com populismo.

    • De um orcamento de 40 bilhoes, somente 2 bilhoes para investimento. O resto vai torrar tudo com funcionalismo publico e na saude. O tipo de politica populista assistencialista de olho na reeleicao. O efeito disso eh uma cidade velha, caindo aos pedacos enquanto isso Sao Paulo vai ampliando estacoes de metro e mobilidade, investindo em infraestrutura juntamente pra atrair empresas e retomar empregos. Rio de Janeiro falido sustentador de funcionarios publicos marajas. Cheio de salarios de 20 , 30 mil reais fora penduricalhos. A prioridade aqui sempre foi a folha de pagamentos. Estado Comunista. Fujam e invistam no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. É o que estou fazendo, imoveis agora so compro em Florianopolis ou Sao Paulo. Aos poucos vendendo o que tenho aqui a medida que valoriza um pouco. Rio sempre foi lugar pra funcionarios publicos e se sustenta com dinheiro de petroleo. Com o mundo forcando a barra com a descarbonizacao ps combustiveis fosseis vao perder seu valor aí vamos ver de onde o Rio vai torar dinheiro pra sustentar essa cambada de funcionario publico maraja.

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