RioZoo ganha duas jacutingas, ave extinta no Estado do Rio

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O Zoológico do Rio acaba de dar um importante passo para a conservação das jacutingas (Aburria jacutinga), aves típicas da Mata Atlântica e que foram extintas do Estado do Rio de Janeiro devido à caça predatória, na década de 1980. Os dois filhotes, nascidos em dezembro de 2018, acabam de ser integrados ao viveiro do parque e já podem ser vistos pelos visitantes.

É a segunda vez que acontece a reprodução em cativeiro desta espécie no RioZoo, no entanto, houve um feito inédito: durante 28 dias, a equipe de biólogos acompanhou a incubação artificial dos ovos, já que os pais não conseguiam fazer isto naturalmente. As pequenas aves ficaram no berçário por um tempo e, agora que conseguem voar sozinhas, foram transferidas para o recinto definitivo. Elas ainda não ganharam nomes, pois ainda não é possível saber se são machos e/ou fêmeas.

“A reprodução em cativeiro é um importante fator sobre o bem-estar animal. O RioZoo tem investido na pesquisa e conservação de várias espécies, além da educação ambiental. Ao conhecerem a biodiversidade da fauna, as atuais gerações e as futuras poderão conservar”, diz Fernando Menezes, diretor do Zoológico do Rio.



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Extintas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, as jacutingas ficaram restritas apenas aos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A reintrodução no habitat natural

O RioZoo fez uma parceria com o Projeto Jacutinga, um programa de conservação de aves criados pela SAVE Brasil. O objetivo é fazer pares com animais de outras instituições para que possam ter filhotes geneticamente viáveis à reintrodução em seu habitat natural.

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