RJ: Isenção do ICMS nos preços do arroz e do feijão impactam no custo final ao consumidor em 4%

No Rio, os preços de 12 marcas de arroz de 1 kg e 5 kg, de oito supermercados, registraram queda na maioria dos produtos. O maior recuo foi verificado na Barra da Tijuca: 38%

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Foto: Reprodução/Jornal Nacional

Um levantamento realizado pelo Procon do Estado do Rio de Janeiro para avaliar as oscilações dos preços do feijão e do arroz, após a isenção do ICMS determinada pelo governador Cláudio Castro (PL), verificou que, entre novembro de 2021 e os meses de julho e agosto de 2022 –  antes e depois da isenção do imposto – houve uma queda de 4% nos preços de tais produtos, considerando-se todas as marcas, independentemente do município. Sendo Cabo Frio, na Região dos Lagos, o local onde a queda nos preços do arroz e do feijão registrou uma redução média de 32%. A cidade registrou ainda uma queda de 87% no preço de uma marca de feijão e 66% em uma de arroz.

A atividade fiscalizatória do Procon busca avaliar os impactos surtidos pela aprovação da Lei Estadual 9391/21, que passou a valer em novembro de 2021 e concedeu a isenção do imposto sobre operações regionais com arroz e feijão. Desde então, tais itens são monitorados em 34 estabelecimentos de 10 cidades: Rio de Janeiro, Niterói, Cabo Frio, Barra do Piraí, Nova Friburgo, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Nilópolis, Macaé e Campos dos Goytacazes.

No Rio de Janeiro, os preços de 12 marcas de arroz de 1 kg e 5 kg, de oito supermercados, registraram queda na maioria dos produtos. O maior recuo foi verificado na Barra da Tijuca, onde uma marca de feijão estava 38% mais em conta. Na avaliação de Campo Grande, os itens comparados apresentaram diminuição de preço, entre 7% e 10%. De uma forma geral, o feijão nos supermercados variou entre -2% e -38%, nas nove marcas pesquisadas. No município, os preços de tais produtos caíram em média 3%.

As duas marcas de arroz analisadas, em Niterói, apontaram uma redução de 12% de um produto de 5kg, e de 7%, no de 1kg. O feijão, por sua vez, variou, entre -13% e -14%, em duas das três marcas pesquisadas. Na avaliação geral, a média dos preços do arroz e do feijão registrou acréscimo de 6%. Em Barra do Piraí, a média da redução de preço nos estabelecimentos da região ficou em menos 6%. Em dois mercados foram encontradas reduções de preço de 2% a 11%, entre as cinco marcas de arroz pesquisadas; o preço do feijão recuou de 6% a 23%, nas quatro marcas avaliadas.

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Em Campos dos Goytacazes, o Procon registrou um recuo geral de 3%, sendo que dos nove tipos de arroz pesquisados em quatro supermercados, o feijão sofreu recuo de até 30% em um mercado, e 40% para o arroz em outro supermercado. Apenas uma marca sofreu reajuste para mais. Nova Iguaçu foi a cidade que apresentou a maior queda, de 10%, e -13% no preço do feijão. Em Nilópolis foi observada redução de preços do arroz em 4%, em apenas um mercado pesquisado, e uma elevação geral dos preços em 3%. Em Macaé, a variação dos preços do arroz e do feijão chegou a -27% e -32%, respectivamente. No geral, Macaé teve redução de 3% nos itens nos mercados pesquisados. Já, em Nova Friburgo, o preço de uma marca de arroz sofreu uma queda de 11% em um mercado, sendo que o feijão chegou a -21% em outro mercado. Mangaratiba registrou queda geral dos preços do arroz e feijão da ordem de 13%. O arroz variou para menos 25% em um mercado e 7% no outro; já, o feijão foi encontrado com preço mais em conta em 6% em duas marcas em um dos mercados pesquisados.

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