Uma ação integrada do Governo do Estado do RJ, com equipes do Programa RJ Para Todos e a Superintendência da Zona Sul (SEGOV), realizou uma grande operação de abordagem a moradores de rua e usuários de drogas em Copacabana, nesta sexta-feira (06/05). Flagrou diversos casos de consumo de drogas nas ruas do bairro, que vem sofrendo muito com o cometimento de crimes por esta população.
A ação ocorreu nas principais vias e praças do bairro: Av. Nossa Senhora de Copacabana, Barata Ribeiro, Princesa Isabel, Figueiredo Magalhães, Praça do Lido, Praça Serzedelo Correa, Sá Ferreira, entre outras. Foram feitas cerca de 20 abordagens aos moradores de rua em toda aquela região.
“Estamos atentos à questão social e oferecendo tratamento para que essas pessoas resgatem suas vidas. Foi o caso de Renan da Conceição, de 34 anos, que vivia na rua e encaminhamos para tratamento“, disse Marcelo Maywald, superintendente da Zona Sul.
As pessoas que aceitaram ajuda do programa do Estado foram encaminhadas para a comunidade terapêutica Tenda Azul, na Tijuca. Pela atual política, ainda vigente, os moradores de rua só podem ser recolhidos das ruas se concordarem com isso.
A imprensa tem noticiado todo o tipo de crime cometido pela população de rua, desde ataques gratuitos ao patrimônio alheio, até o furto de todo o tipo de material para venda a ferros velhos. Em Botafogo, um mendigo ataca com socos e cotoveladas mulheres que saem do metrô, de forma gratuita e inesperada. Uma mulher teve o nariz fraturado num destes ataques. Recentemente, um morador de rua estuprou uma menina na rua Tonelero.
O presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, deu um depoimento ao site UOL, após o esfaqueamento da turista francesa por outro morador de rua na porta de um Hotel, no dia 8/3: “é um desafio para a segurança pública deter os criminosos, já que muitos são moradores de rua, além de usuários de droga.”
A turista, que na época não teve sua identidade revelada, estava dando umas baforadas na calçada em frente ao Hotel – onde existe um banco de madeira, quando o bandido que se fingia de catador de latinhas se aproxima e puxa o celular da mão dela. A vítima, como que instintivamente, reagiu e puxou o aparelho de volta. Nesse momento, o morador de rua dá sucessivas facadas na turista. Tudo foi filmado, e a mulher, que felizmente sobreviveu, já está de volta a seu país de origem.
Infelizmente, enquanto o recolhimento for voluntário, esse problema não vai se resolver. É urgente que o judiciário ponha de lado as suas pautas ideológicas e encare o problema com uma solução pragmática, que é autorizar a internação compulsória de usuários de drogas e loucos nas ruas.
Exatamente isso, Pedro Machado!