RJ tem 17 municípios classificados como destinos de excelência pelo Ministério do Turismo; confira lista

O Mapa é amplamente consultado por agências de viagens e operadores turísticos, que utilizam a classificação para recomendar destinos com boa infraestrutura e alta qualidade nos serviços

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Petrópolis, na Região Serrana, foi uma das cidades classificadas pelo órgão

Depois de sete anos, o Ministério do Turismo atualizou o Mapa do Turismo Brasileiro, uma ferramenta essencial para a classificação e promoção do turismo no país. A nova edição do mapa traz uma classificação detalhada das cidades, com base em critérios como número de visitantes, empregos gerados pelo setor e a contribuição das atividades turísticas para a arrecadação de impostos.

Neste ano, 145 cidades brasileiras foram classificadas na “categoria A”, a maior do ranking, reconhecendo aquelas com maior relevância no setor. Dentre elas, 17 estão localizadas no estado do Rio de Janeiro, nas regiões Metropolitana, Serrana, dos Lagos e Sul Fluminense. As cidades são: Rio de Janeiro, Niterói, Saquarema, Arraial do Cabo, Búzios, Cabo Frio, Rio das Ostras, Macaé, Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Valença, Resende, Itatiaia, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.

O governo federal utiliza dados como o número de visitantes e a quantidade de empregos diretos gerados pelo turismo, além do valor pago em impostos à União, para determinar essas colocações.

O Mapa do Turismo é amplamente consultado por agências de viagens e operadores turísticos, que utilizam a classificação para recomendar destinos com boa infraestrutura e alta qualidade nos serviços. A nova edição também indica que 62 cidades do Rio de Janeiro são reconhecidas em diversas categorias, reunindo quase 4 milhões de turistas anualmente e gerando mais de 31 mil empregos diretos no setor.

Além das cidades da “categoria A”, o Mapa também atualizou a “categoria B”, que inclui municípios que, embora não figurem entre os principais destinos turísticos do estado, apresentam um bom potencial de crescimento no setor. Nesta categoria, foram incluídos Maricá, Araruama, Campos, Itaperuna, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias, Miguel Pereira, Vassouras, Barra do Piraí, Barra Mansa e Itaguaí.

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15 COMENTÁRIOS

  1. Retornando ao debate e observando algumas críticas, devemos prestar a atenção dos critérios utilizados para a classificação, conforme a matéria, em que a mesma seria baseada em “dados como o número de visitantes e a quantidade de empregos diretos gerados pelo turismo, além do valor pago em impostos à União, para determinar essas colocações”. Teria que ir à fonte normativa que orientou o trabalho da equipe técnica do governo, porém, se refletirmos apenas com base no noticiado, o número de visitantes recebidos por uma cidade bem sempre será de turistas que estão a passeio de férias, feriadão ou de um simples fim de semana. Se vou a uma cidade para fazer compras, almoçar num restaurante, assistir a uma partida de futebol, participar de um culto ou de uma reunião de negócios, mesmo sem me hospedar para passar uma noite, não seria considerado turismo no sentido amplo do termo? Vejam quantos não vão a Petrópolis e também a Caxias apenas para adquirir produtos? Mas se um passeio dos sacoleiros pelas lojas das confecções de moda íntima de Olaria, bairro de Nova Friburgo, pode ser considerado turismo, por que o mesmo não pode ocorrer com municípios da Baixada Fluminense?! Não haveria certo preconceito da parte de quem lê?! Contudo, nunca descarto que o fato de usarem critérios muito objetivos numa pesquisa, poderá haver equívocos. Me perdoem os moradores de São João de Meriti por eventual ignorância, mas não consigo, a princípio, ver onde estaria o turismo na respeitável cidade a não ser se for no próprio comércio. Sob tal aspecto, a estrutura de S. João e outros municípios da Baixada superam em quilômetros lugares que seriam até mais vocacionados para o turismo mas que não figuram em nenhuma das listas. Por exemplo, por que Santa Maria Madalena, da saudosa Dercy Gonçalves, onde fica o Parque Estadual do Desengano, e a Duas Barras do festejado Martinho da Vila não foram nem citadas pelo Ministério do Turismo?! Mendes, Engenheiro Paulo de Frontin, Rio Claro, Varre-e-Sai, São João da Barra, São Francisco de Paula, Quissamã e Carapebus também estariam esquecidas ou lhes faltariam estrutura para melhor receberem o turista, apesar dos atrativos naturais, históricos e culturais que possuem?! Fato é que muitas das vezes vamos pra um local que possui apenas o potencial turístico e ali mal achamos uma pousada ou hotel, bem como restaurantes adequados, etc. Por exemplo, tive vínculos por treze meses num consórcio intermunicipal sediado em Paulo de Frontin onde muitas vezes precisava me hospedar nas cidades vizinhas de Paracambi ou Mendes durante a semana porque o único local perto do Centro onde poderia me hospedar, que é a associação dos ex-alunos do Colégio Militar, ficava lotada de gente que trabalhava na Prefeitura. No fim de semana, a pousada esvaziava e o comércio ficava quase totalmente fechado na tarde de domingo. Ou seja, um bonito lugar com cachoeiras, florestas e um clima agradável quando muito recebia alguns turistas, mas até hoje a antiga vila de Rodeio não tem turismo.

  2. Um dos lugares mais corruptos do Brasil é São João de Meriti . Lá Tem um Fórum onde o que menos se vê.é.Obedecimento a CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 88…juízes dançam conforme o cliente…A população não tem a quem recorrer…A lei é burlada e referendada tranquilamente nos recursos…TRISTE! E A GLOBO EMBARCOU???

  3. Moro em Mangaratiba e fico feliz de ver que o Município ainda é considerado um importante lugar turístico dentro do RJ, embora percebo que precisamos melhorar a infraestrutura para continuar fazendo jus a isso. Acredito que o prefeito eleito, Luiz Cláudio Ribeiro, diplomado em 19/12, esteja atento e desejoso quanto à realização de um bom trabalho nesse sentido.

    • Realmente achei injusta essa classificação com relação a Miguel Pereira e Maricá na atualidade. Moro em Mangaratiba e hoje Miguel Pereira serve para nós como uma referência a fim de que possamos retomar o turismo. Na oportunidade em que, na primeira quinzena do mês, pude encontrar na ALERJ o nosso prefeito eleito Luiz Cláudio Ribeiro, lembrei da importância do entretenimento infantil, a exemplo do Parque dos Dinossauros, como um empreendimento para atrair famílias que permanecerão mais tempo visitando a cidade. Enfim, hoje Miguel Pereira é praticamente uma “Gramado fluminense”, apesar de achar tal comparação um pouco agressiva à identidade de qualquer localidade que tem sua história e cultura próprias. É o mesmo que chamar a região de Angra e Paraty de uma potencial “Cancun brasileira”… De qualquer modo, a classificação do órgão federal não foi justa nem com Miguel Pereira e nem com Maricá

  4. Tenho orgulho de ser Resendense, nossa cidade tem ficado cada vez mais atrativa. Muitas melhorias feitas ao longo dos anos. Mais muitas coisa a fazer aínda, acredito que vamos conseguir melhorar a cada tempo.

    • Sinceramente, não vejo razões para um turista fugir de tais lugares. Caxias, Nova Iguaçu e Campos dos Goytacazes têm seus atrativos muitas das vezes desconhecidos e também gozam de uma boa infraestrutura no comércio por serem cidades grandes. Morei anos de minha vida na mineira Juiz de Fora que demorou para descobrir que possui sua vocação turística e até hoje não é vista nem pela maioria dos próprios moradores como um roteiro. Contudo a “Manchester mineira” possui prédios históricos, um museu da época imperial que é o Mariano Procópio, excelentes hotéis, restaurantes, espaços de entretenimento, mirantes e muita história pois por ali passava o caminho novo. Agora veja Caxias e Nova Iguaçu que têm um passado incrível desde o início da era colonial, se forem bem direcionadas, aproveitando a proximidade com o Rio de Janeiro, poderão ser ambientes alternativos para a hospedagem. Por exemplo, as pessoas poderão ficar em Caxias para curtir os jogos do Pan em 2031, tomar banho numa cachoeira de Xerém após fazerem uma trilha, viajar num trem turístico de Saracuruna até Guapimirim ou Inhomirim, almoçar num bom restaurante, tirar fotos em frente a uma antiga igreja e visitar museus e espaços culturais da própria cidade. Com um melhor transporte para a capital, tudo se resolve. Enfim, precisamos tirar da nossa mente o preconceito até hoje existente contra a Baixada Fluminense que não tem a ver com violência pois esta existe em todo lugar de maneiras diferentes. Acerca de São João, confesso que meu limitado conhecimento não permite opinar a respeito, mas a proximidade do Rio é uma indiscutível oportunidade.

  5. Prezado Amigo Sr. Victor Serra.
    Respeitosamente agradeço está matéria, pois valeu muito.
    Meu e Rogério Xavier dos Santos sou Guia de Turismo Regional e amante por está Profissão, muito Gratificante poder Servir e Realizar Sonhos. Gostaria de receber mais informações especificas de pontos Turísticos, por Exemplo, saindo do Rio de Janeiro com Destino a Miguel Pereira, em Excursão levando Idosos para momento Entretenimento e Lazer. Neste percurso o que podemos fazer, quais as principais Atuações, poderia me ajudar.
    Agradeço atenção fico no aguardo, caso queira Retornar segue meu Contato. (ZAP).

    Atenciosamente,

    Rogério Xavier

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