O último final de semana no Rio de Janeiro foi marcado por novos flagrantes de festas clandestinas, gerando aglomerações e desrespeito às regras de distanciamento social.
No domingo (01/08), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, uma festa, intitulada como ”Buzina”, foi realizada no bairro de Saracuruna, mais precisamente em um espaço destinado a eventos no número 500 da Rua Inspetor Castro. No próprio Instagram da festa é possível observar a enorme quantidade de pessoas presentes, a maioria sem máscara.
Já em Madureira, na Zona Norte do Rio, a Prefeitura da capital fluminense encerrou uma festa clandestina que estava sendo realizada também no domingo e contava com aproximadamente 300 pessoas, que, por sua vez, também não usavam máscaras.
O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Prefeitura de Caxias e a Polícia Militar para comentarem o primeiro caso, além da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) do Rio de Janeiro para falar sobre o segundo, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve resposta de nenhuma das partes. A reportagem será atualizada tão logo isso aconteça (conferir no final do texto).
Vale lembrar que, ainda no último fim de semana, o Poder Executivo carioca já havia reprimido eventos irregulares na Ilha dos Pescadores, na Barra da Tijuca, e em um sítio na Autroestrada Grajaú-Jacarepaguá, ambos na Zona Oeste da cidade.
Atualização – 02 de agosto de 2021 – 09h58
Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Duque de Caxias se pronunciou sobre a Festa Buzina informando que a mesma ”foi realizada de forma clandestina e que não recebeu denúncias sobre o evento”.
O Poder Executivo local esclareceu ainda que ”as festas com aglomerações denunciadas são encerradas pela fiscalização de ordem pública”, que, segundo eles, ”já aplicou centenas de notificações e interdições em bares e quiosques das praças visitadas pelas equipes de agentes e fiscais nos 4 distritos do município”.
O fato de nas favelas ocorrerem asquerosas multidões de verdadeiros zumbis todo final de semana, nada se fala sobre fato corriqueiro. No mínimo tendencioso.