Rocinha é a 1ª favela a receber contêineres de grande capacidade para coleta de lixo

Comlurb vai instalar os equipamentos em todas as comunidades da cidade. As próximas favelas contempladas serão as da Grande Tijuca e outras localidades da Zona Norte

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Contêineres de grande capacidade devem melhorar a coleta de lixo na comunidade / William Werneck (Comlurb)

A Comlurb deu início às instalações dos novos contêineres de grande capacidade nas favelas do Rio, nesta terça-feira (10). A Rocinha, na Zona Sul, foi a primeira a receber os equipamentos. As próximas favelas contempladas serão as da Grande Tijuca e outras localidades da Zona Norte. Todas as comunidades cariocas receberão os contêineres.

Os equipamentos têm 1.200 litros de capacidade e são próprios para o despejo automático dos resíduos diretamente nos caminhões basculantes. Ao todo, a Prefeitura instalará 70 novos contêineres em pontos identificados no mapeamento técnico da Rocinha. Com a medida, o poder público quer assegurar o ordenamento dos resíduos, com remoção rápida e eficiente do lixo, impedindo que fiquem expostos em via pública.

“A Rocinha contava antes com 25 contêineres, que também foram substituídos pelos novos. Isso vai ajudar muito na organização da comunidade, criando mais pontos de entrega voluntária para os moradores, principalmente nos locais onde os veículos da Comlurb não conseguem alcançar. Vamos fazer isso nas comunidades da cidade. Mas precisamos da ajuda dos moradores, fazendo o descarte correto do lixo nos contêineres para ficar ordenado, trazer mais qualidade de vida para comunidade e ainda facilitar o trabalho da companhia”, explicou presidente da Comlurb, Flávio Lopes.

A Rocinha já conta com três tratores exclusivos para serviço, com dois eixos articulados e independentes, facilitando a mobilidade e capilaridade no interior das favela. A Rocinha também conta com um triciclo, com cesto traseiro para coleta de resíduos em ruas mais estreitas, como becos e vielas. A coleta domiciliar e remoção de resíduos são realizados, em até dois turnos, diariamente, em toda a extensão da comunidade.

Desde o fim de maio, os novos contêineres vêm sendo instalados nos condomínios para famílias de baixa renda da Zona Oeste, como os do Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, já foram montados 161 equipamentos nesses condomínios, que agora contam com a coleta dentro da área interna. A medida evita que os resíduos fiquem acumulados nas ruas, disseminando mau cheiro e vetores de contaminação.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Prezado Jorge, a evolução exige adaptações e novos compromissos. Não é a rwciclagem uma moda, e sim uma necessidade. Exige dos cidadãos uma atenção maior com seus proprios residuos. Como há muitas embalagens( e isso é moda), o montante torna-se gigante e chama a atenção. Temos que aprender a lidar com a reciclagem , com seus nones e formas, para seguir adiante. Ou sucunbir às doenças da insalubridade.

  2. Nao adianta. Ví hje, o de sempre, maior favela e lixao de ” calçada do RJ, na av democráticos, na calçada da cidade da policia , acreditem! Sao uns 100mts de miito lixo, e as caçambas qdo existem ficam inoperantes pois os moradores de rua jogam o lixo todo no chao , procurando latinha. Na verdade, depois dessa onda de reciclagem nosso RJ é um lixo só. Tem ate barracos na calcada perto dos lixões pra nao perder o point.
    Na penha o absurdo é na calçada da Caixa Economica, ta virando favela , na calcada do predio da caixa onde eles fazem fogo pra preparar comida ou se aquecer, esta tudo queimado, inclusive o teto q é de gesso com sisal, altamente inflamável. Nunca vi o Rj assim, a moda do reciclado esta mergulhando o RJ no lixo

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