O deputado Rodrigo Amorim fez registro na Polícia Civil de Crime contra a Honra, que teria sido praticado pelo deputado federal Marcelo Freixo na manhã deste sábado (16/07) na Praça Saens Pena, na Tijuca. Amorim afirma que estava com apoiadores na Praça Saens Pena, ponto de encontro para irem a um evento do PTB em São Cristóvão, quando uma equipe de Freixo começou a ofender sua família e a do presidente da República Jair Bolsonaro.
Além disso, Amorim também afirma ter feito o registro no Tribunal Superior Eleitoral contra o deputado, por fazer campanha antecipada para o cargo de governador.
“Estava a 300 metros da minha casa, em paz, com amigos, indo para um evento do PTB em São Cristóvão, quando começo a ouvir ofensas a minha família e pessoas fazendo ameaças. Já imagino que eles vão divulgar tudo ao contrário, nos xingando do que eles são. Freixo estava com seguranças armados, e seguranças que não são cedidos formalmente. Mas vamos em frente. Não posso ouvir ofensas ao presidente que tem meu apoio e do meu partido e ficar calado, já aconteceu antes e eu parti para a defesa“, disse o deputado estadual, referindo-se ao episódio ocorrido em Paty do Alferes em junho, quando se envolveu em um conflito com o rapper Xamã pelas ofensas ao presidente.
Por outro lado, manifestantes que acompanhavam Marcelo Freixo afirmam que tiveram a caminhada interrompida por partidários do deputado estadual Rodrigo Amorim.
O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com o pré-candidato ao governo do RJ, Marcelo Freixo, mas até o momento desta publicação, não obteve retorno. A matéria será atualizada tão logo isso ocorra.
O jornalista Marcos Uchoa expôs em sua conta no Twitter tudo o que aconteceu. E vemos sobre o ocorrido que muito difere do que alegou o Rodrigo Amorim.
https://twitter.com/marcosuchoa_/status/1548352046083977216?s=21&t=VRCdE6sswr3HCPYyy5yOVQ
Não sei não. Esse Rodrigo Amorim (como o Daniel da Silveira, e junto o Gabriel Monteiro) sabemos são extremamente espertalhões em criar narrativas para se safarem de confusões por eles criadas.
Diario do Rio/Claudio Castro publicando a versão do bolsonarista…
Quem tava lá sabe que foi tudo que Rodrigo Amorim falou, só que ao contrário.
À redação do Diário do Rio,
Recentemente, ao abrir a página principal do jornal (https://diariodorio.com), deparo-me com a seguinte notícia na seção de Política: Rodrigo Amorim denuncia Freixo por crimes contra a honra e campanha antecipada (https://diariodorio.com/rodrigo-amorim-denuncia-freixo-por-crimes-contra-a-honra-e-campanha-antecipada/).
Abri a notícia e li a manifestação do deputado estadual pelo PTB, onde vejo alguém que, entre outras coisas, justifica a agressão verbal e quase física declarando que “Não posso ouvir ofensas ao presidente que tem meu apoio e do meu partido e ficar calado, já aconteceu antes e eu parti para a defesa”.
Bem, eu sou torcedor do Botafogo, cristão protestante, professor e já ouvi ofensas relacionadas a tudo isso, partindo de vários tipos de pessoas. Mas em nenhum momento eu retornei a agressão de forma tão violenta. Desde criança eu ouvi que quem grita perde a razão. E uma discussão não se resolve de forma agressiva, onde todo mundo grita e ninguém tem razão.
O mesmo deputado afirma que “Freixo estava com seguranças armados, e seguranças que não são cedidos formalmente”. Bem, o deputado federal Marcelo Freixo é constantemente ameaçado de morte por bandidos ligados às milícias do Rio de Janeiro. E, conforme esta matéria no portal G1, em 2018 havia um plano para matá-lo: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/12/13/policia-civil-investiga-plano-para-matar-deputado-marcelo-freixo.ghtml . Se ele anda com seguranças armados, não é porque ele gosta, é porque ele precisa.
A matéria ainda afirma que “Além disso, Amorim também afirma ter feito o registro no Tribunal Superior Eleitoral contra o deputado, por fazer campanha antecipada para o cargo de governador”. Bem, então deveria ele começar denunciando o atual presidente da República, que faz motociatas em dias da semana e presenças em eventos religiosos, mesmo antes de ter a sua chapa inscrita no TSE. Eu entendo então que o deputado estadual mede esse contexto com dois pesos e duas medidas distintas, visto que reclama do deputado federal que ele alega estar em pré-campanha, mas faz vistas grossas ao presidente da República que defende, e que também está em pré-campanha. Pau que dá em Chico, dá em Francisco.
O deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB) é conhecido também por ser aquele que, junto com Daniel Silveira (PTB), quebrou a placa de Mariele Franco, nas eleições de 2018, conforme está na foto que ilustra a seguinte matéria: https://diariodorio.com/rodrigo-amorim-propoe-homenagem-a-marielle-franco-na-vila-mimosa/ .
Também foi dito, na matéria assinada pela Redação do Diário do Rio, que “O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com o pré-candidato ao governo do RJ, Marcelo Freixo, mas até o momento desta publicação, não obteve retorno. A matéria será atualizada tão logo isso ocorra”. Bem, o deputado federal Marcelo Freixo se manifestou, não especificamente para o Diário do Rio, mas nas suas redes sociais. Segue o link de um breve vídeo seu, no Instagram: https://www.instagram.com/p/CgFbfUMAveV/
Também há relatos de pessoas que estiveram presentes no momento. Um dos que cito é a pré-candidata a deputada estadual, Élika Takimoto, se manifestou a respeito: https://www.youtube.com/watch?v=2cIiZq83bog
Além, há pelo menos duas matérias, ilustradas com vídeos, publicadas pelo UOL Notícias, que mostram assessores de Rodrigo Amorim ameaçando e xingando quem os filmava: https://www.uol.com.br/esporte/videos/videos.htm?id=deputado-rodrigo-amorim-e-seus-apoiadores-interrompem-ato-de-marcelo-freixo-0402CC9C336CDC817326 e https://www.uol.com.br/esporte/videos/videos.htm?id=deputado-bolsonarista-rodrigo-amorim-interrompe-armado-ato-de-marcelo-freix-04020C1C336CDC817326 .
Ora, creio que não haja necessidade de pedir uma declaração do deputado federal Marcelo Freixo a respeito desse lamentável incidente, visto que há vídeos a respeito e diversas provas, como os vídeos veiculados acima. Creio que estes links deveriam ter sido adicionados à matéria, mas como não sou eu quem a escreve, então apenas divago.
Isto posto, pergunto: Rodrigo Amorim é articulista do Diário do Rio, assim como vários outros políticos. O Diário do Rio se posiciona como um veículo plural, onde pessoas de diferentes espectros ideológicos tem espaço para escrever. No mesmo jornal onde ele escreve, temos Paulo Ganime (NOVO), pré candidato a governador, e Chico Alencar (PSOL), notória liderança progressista, também como articulistas. Mas, visto que Rodrigo Amorim adota a intolerância como um traço importante da sua atuação enquanto deputado estadual, pergunto: O Diário do Rio ainda pretende mantê-lo como articulista do jornal?
Como leitor do jornal, gostaria de saber qual é a posição desde periódico. Entendo a pluraridade, e estar aberto a manifestações de diversas matizes ideológicas. O saudoso jornalista Paulo Henrique Amorim dizia que o papel do jornalista é informar e não formar opinião: “O leitor não é idiota, ele é capaz de ter sua própria opinião”. Mas aceitar como articulista do jornal uma pessoa notoriamente intolerante, ao meu ver, é inaceitável.
Finalmente, como leitor, questiono o jornal e solicito uma resposta a respeito dessa pergunta, que refaço: Depois dos incidentes de hoje, Rodrigo Amorim continuará como articulista do Diário do Rio?
Sem mais para o momento, subscrevo-me.
Cordialmente,
Ricardo Jurczyk Pinheiro.
ricardojpinheiro@gmail.com
Bem ao estilo bolsonarista grupo armado até os dentes para serem chamados de ‘cidadãos de bem’. Vai vendo! Para mim quem anda armado até os dentes ou é polícia, ou bandido. Se é polícia e anda a ameaçar armado desafetos, no mínimo deveria ter o porte e posse revisto e obviamente suas atividades policiais suspensas.
O Freixo vai se fuder o meu Estado não precisa de você.
Arrombado