Rodrigo Amorim quer proibir memorial aos mortos no Jacarezinho

No projeto de Rodrigo Amorim ficam proibidas homenagens aos 27 "suspeitos" mortos em 6/5/21 no Jacarezinho

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Mesa Viva - Rodrigo Amorim ( Foto: Gabriel Subtil )
Mesa Viva - Rodrigo Amorim ( Foto: Gabriel Subtil )

O deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) apresentou em 15/6 o Projeto Lei 4353/2021, que proíbe a construção de memorial em homenagem aos 27 (vinte e sete) “suspeitos” mortos na Operação da favela do Jacarezinho no dia 06 de maio de 2021. Sim, no projeto o suspeitos está entre aspas, afinal poucos cidadãos de bem recebem homenagem do Comando Vermelho.

No mesmo projeto, Amorim, diz que fica proibida a inclusão do nome do Inspetor de Polícia André Leonardo de Mello Frias, covardemente assassinado na Operação de que trata o artigo 1º, em qualquer homenagem em conjunto com os “suspeitos” que o referido artigo menciona.

Em sua justificativa diz o deputado Rodrigo Amorim:

A presente proposição legislativa tem por objetivo defender a memória de valoroso policial civil, que foi covardemente assassinado no cumprimento do seu dever.

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Além disso, tem por escopo garantir que o desejo de sua esposa, que mesmo vivenciando o luto, está sendo obrigada a vir a público lutar por respeito à honra do seu esposo, recusando veementemente a inclusão do nome do policial em suposto “memorial em homenagem aos mortos” na referida Operação.

Incluir o nome do policial André Frias, no mesmo patamar que os possíveis “suspeitos” (diga-se de passagem, em sua maioria traficantes) é tripudiar da história deste servidor público.

A criação deste memorial é clara afronta à sociedade fluminense, ao cidadão de bem e aos familiares do policial Frias. A esquerda, mais uma vez com o único objetivo de “lacrar”, busca projeção às custas do sofrimento alheio ao propor a criação de tal memorial.

Nessa senda, trata-se de projeto de lei meritório, o qual impede a criação de memorial absurdo, assim como impede a inclusão do nome do policial no mesmo patamar de “traficantes”, sendo completamente urgente e necessário o apoio dos Nobres Pares para sua aprovação.

Conhecendo alguns parlamentares do Rio de Janeiro, não é difícil imaginar que um dia quisessem colocar uma placa com o nome de todos os mortos, incluindo do policial. Amorim está certíssimo no projeto.

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