Romário teria recebido R$ 100 mil da Odebrecht

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A situação não está boa para o senador Romário (PSB), matéria da Época diz que a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal abertura de investigação ao senador por corrupção e lavagem de dinheiro, ele teria recebido caixa dois de campanha na eleição de 2014. De acordo com a investigação, a suspeita é que a empreiteira Odebrecht supostamente deu R$ 100 mil ao senador, logo após a vitória para o Senado em 2014.

A investigação, que ainda corre sobre sigilo, teria surgido a partir de mensagens trocadas entre o todo poderoso Marcelo Odebrecht e seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da Odebrecht e quem mantinha controle dos valores pagos a políticos das mais variadas cores.

A Época ainda chama atenção que apesar de ter sido comentado o valor de R$ 100 mil a Romário, legalmente o Baixinho não recebeu nada da Oderebcht e isso teria levantado as suspeitas da PGR. Mas as investigações ainda estão no início e falta encontrar a prova que mostre que ele teria recebido o dinheiro ilegal.

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Romário nega suspeitas

Investigação

Em sua página no Facebook Romário nega as suspeitas:

Recebi com surpresa e indignação a informação de que a Procuradoria Geral da República (PGR) teria pedido uma investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma suposta doação que eu teria recebido após a campanha de 2014 da empresa Odebrecht.

De acordo com a revista, há uma “SUSPEITA” de que a empreiteira “SUPOSTAMENTE” me doou a quantia de R$ 100 mil depois das eleições. O STF ainda irá decidir se inicia uma investigação, motivada pela descoberta de uma troca de mensagens entre Marcelo Odebrecht e uma pessoa identificada como Benedicto Barbosa da Silva Júnior. Que fique claro: não há nenhuma comprovação de que eu tenha recebido qualquer quantia da referida empresa.

Respondi a revista e reforço aqui:

Não recebi qualquer doação da Odebrecht, durante, após campanha ou em qualquer outro momento.

Todas as doações recebidas em 2014 foram legais e registradas na prestação de contas da campanha, nenhuma delas foi da empreiteira.

Nunca conversei com Marcelo Odebrecht ou com qualquer pessoa que tenha se identificado como seu emissário.

Enquanto candidato, não autorizei qualquer pessoa a falar em meu nome.

Amanhã mesmo acionarei a PGR e a Odebrecht
para obter esclarecimentos.

Ademais, aguardarei o rápido tramite da Justiça para que os fatos sejam esclarecidos.

Já disse uma vez e volto a registrar, não vão me meter no meio dessa lama.

Romário já teve seu nome envolvido em outro escândalo da Lava Jato

Romário

No fim de novembro de 2015, no áudio que levou à prisão de Delcídio de Amaral, o nome de Romário é citado quando o então senador afirmava que estava com “a agenda arrumadinha”, quando de repente apareceram no seu gabinete Eduardo Paes, o seu secretário Pedro Paulo, Ferraço (aparentemente, o senador Ricardo Ferraço) e Romário.

Delcídio Amaral comenta, com certo espanto, a composição entre Paes e Romário e, no diálogo sobre o assunto, é dito o seguinte:

“Foi Suíça.”
“Fizeram acordo, né? Tinha conta realmente do Romário.”
“Em função disso, fizeram acordo.”

Escute:

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