Rombo do Estado do Rio é de R$ 25,5 bilhões

Senta que lá vem dívida. De acordo com o  secretário de Fazenda do Estado, Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho, o rombo deixado na conta do estado pelo governo dos presidiários Sergio Cabral (MDB/Bangu) e Pezão (MDB/Niterói) foi de R$ 25,5 bilhões. Além do déficit orçamentário de R$ 8 bilhões previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada para este ano, o governo fluminense herdou cerca de R$ 17,5 bilhões em despesas não pagas pela gestão anterior, estimou Carvalho, em entrevista ao Valor.

A estimativa da gestão de Pezão era de menos da metade do que descobriu o novo governo, R$ 12 bilhões. Que, por acaso, é o mesmo valor que Carvalho mandou contingenciar em despesas governamentais. Mas, diz ele, não dá para resolver a crise fiscal apenas com o enxugamento de gastos, já que ele pode mexer em apenas 3,8% do orçamento estadual, ou seja, R$ 2,3 bilhões. O resto do orçamento é vinculado, ou seja, não tem percentual obrigatório estabelecido em lei.



Ele também disse na entrevista que, a prática recorrente nos 2 governos anteriores, os incentivos fiscais para atrair investimentos produtivos passam para o último lugar na lista de políticas para revitalizar a economia fluminense. Inclusive, ele diz que o benefício fiscal é o principal obstáculo em termos de arrecadação. E se defende de quem diz que é a único forma de atrais investimentos produtivos para o Rio, citando que o investidor deseja segurança jurídica, a previsibilidade das normas, uma alíquota de imposto razoável, um ambiente favorável de negócios.

Além de dizer que o Rio é viciado nos royalties e que, sem ele, temos crise de abstinência e o estado não consegue fechar as contas.

Wilson Witzel deve estar imaginando agora onde foi amarrar seu bode.

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