Ronaldo Gomlevsky: Rio, teu nome é uma tristeza

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A quantidade de coisas erradas que acontecem, hoje, nas 24 horas do dia, no Rio de Janeiro, é absolutamente incontável, formando uma barreira intransponível levantada pela cidade informal, à frente da cidade legal que já quase não existe mais, vez que está sucumbindo às frequentes más administrações e com isso ao caos instalado.

Camelôs, não só nos camelódromos, mas em todas as vias públicas de grande movimento, inviabilizando o comércio pagador de impostos.

Má utilização dos quiosques da orla marítima que não se contentam em cumprir a lei, abusando das algazarras e da música ao vivo que avançam por todas as madrugadas adentro.

Comércio de drogas a céu aberto na orla marítima. Buracos nas pistas de rolamento das ruas, sem conserto, alguns do tamanho de pequenos automóveis. Porque não escrever, crateras!

Bicicletas, patinete, entregadores em triciclos, skates, patins, bicicletas elétricas, motos de todos os tamanhos, nas calçadas. Ladrões em bicicletas, na contramão das ruas, roubando, atropelando e infernizando pedestres.

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Mendigos a dar com o pau, dormindo embaixo das marquises, munidos dos cachorros que emocionam as madames passantes, bebendo cachaça à vontade e enchendo o saco de quem vem andando desavisado.

Sujeira generalizada nas ruas dando a impressão de que estamos não no Rio, mas em Mumbai. Moradores das ruas, dormindo ao relento, fazendo sexo, se agredindo, ameaçando transeuntes, almoçando, jantando, lavando roupa e às vezes( vária por dia), fazendo suas necessidades nas calçadas.

Entregadores em caminhões, fora de hora, empatando o trânsito e criando confusão em vias vicinais, empatando a vida na cidade. Mercadorias de lojas e supermercados, diariamente, espalhadas nas vias de acesso, desrespeitando a cidadania e impedindo a passagem confortável de quem necessita trabalhar, estudar ou apenas, ir e vir.

Outdoors humanos e ambulantes, aos gritos, comprando e vendendo de tudo. De rodelas de abacaxi, até ouro, passando por quibe e esfirras. Enfim, esse é o retrato do Rio de Janeiro, capital cultural do meu país, cidade onde nasci, vivendo um dos piores momentos desde a fundação. Se achou pouco, querido leitor. Dê um pulo na cracolândia da Central do Brasil e divirta-se.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Ronado, li sua mensagem hoje falando com relação ao que aconteceu ontem em Copacabana, vc tem toda razão e vou mais longe acho que não tem retorno meu amigo infelizmente.
    Daqui a pouco vamos ter melícia em Copa não está longe, já tem morador de rua dizendo que mora a tempos naquele espaço e bati no peito e ninguém faz nada. Vc vai para a praia antes de pisar na areia vc já é acharcado pelos barraqueiros ( todos com caras e jeitos de bandidos ) o que é isso gente.
    As famílias não tem coragem de sair de casa de noite um absurdo.
    Estamos em LUTO

  2. CONCORDO PLENAMENTE, NUNCA VI A CIDADE TÃO SUJA E ABANDONADA COMO ATUALMENTE, AS FONTES E MONUMENTOS TODOS DISTRUIDOS, UMA VERGONHA, CARTÃO POSTAL DO PAÍS. MENDIGOS E DROGADOS POR TODA PARTE, AMBULANTES SEM CONTROLE, SEM FISCALIZAÇÃO, SEM ORDENAMENTO.

  3. Tá incomodado? Ajude a mudar a situação ou mude-se. Se a situação econômica estivesse ótima, não haveria necessidade de tantos ambulantes, pois sua quantidade é inversamente proporcional a quantidade de empregos formais. A população de rua a mesma coisa… Então como empresário e advogado, faça algo que não seja limpeza social, que acho ser sua única preocupação. Ah e deixe de votar nos mesmos corruptos de sempre. Análise bem os novos políticos e quem os apoia, isso ajuda bastante.

  4. Só li verdades!
    O Rio está uma bagunça!
    E ainda tem o comércio legal também avançando com suas mercadorias sobre as calçadas. Alguns até marcando lugar, chegam a isolar a área fora do horário para nenhum concorrente – também irregular, o ambulante – tome o espaço.

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