#Ruas do Rio: quem foi Dias da Cruz?

A série do DIÁRIO DO RIO com os personagens históricos que dão nome às ruas da cidade chega ao Méier, na Zona Norte

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Foto Cleomir Tavares / Diario do Rio

Principal rua do Méier e uma das mais importantes da Zona Norte carioca, a Dias da Cruz concentra todo tipo de comércio e serviços que uma região pode oferecer aos moradores e frequentadores. São lojas de roupas e eletrodomésticos, bancos, supermercados, academias de ginástica e musculação, clínicas médicas, restaurantes, confeitarias e bares.

Nela, estão situados a famosa e histórica casa de shows, Imperator, que já recebeu grandes apresentações de artistas como Adriana Calcanhoto, Nando Reis, Baby do Brasil, Arlindo Cruz e nomes internacionais, como Steve Wonder, Tame Impalla e Ron Carter.

A Dias da Cruz também abriga o icônico Sport Club Mackenzie e o Shopping do Méier, o primeiro do gênero a ser inaugurado , em 1963.

Mas afinal, quem foi Dias da Cruz?

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Francisco de Menezes Dias da Cruz, natural do Méier, nasceu a 27 de fevereiro de 1853. Foi professor de Matemática no Colégio Pinheiro, no qual concluiu o curso de Humanidades. Dias da Cruz também foi homeopata, presidindo o Curso Hahnemaniano e o Instituto Hahnemaniano do Brasil. Em 1890, em substituição ao Dr. Bezerra de Menezes, foi, então, o Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, que anteriormente ocupava a vice-presidência, eleito presidente da Federação Espírita Brasileira, cargo que exerceu até os primeiros dias de 1895.

Dias da Cruz possuía uma forte conexão religiosa com o Espiritismo. Relatos dão conta de que, durante uma sessão mediúnica, o espírito de seu falecido pai teria entrado em contato com ele e com membros de sua família. Desse dia em diante, dedicou-se ao estudo da Doutrina Espírita.

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Francisco de Menezes Dias da Cruz (Foto: Reprodução Internet)

Em 1889 foi eleito Presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), cargo que exerceu até 1895, quando foi substituído, temporariamente, por Júlio César Leal e, definitivamente, pelo Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, seu colega de profissão.

Dias da Cruz também dirigiu a revista Reformador durante a sua gestão à frente da FEB, escrevendo inúmeros artigos doutrinários sob o pseudônimo de “Um Espírita“.

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