#Ruas do Rio: quem foi Francisco Bicalho?

O DIÁRIO DO RIO mostra quem foi Francisco Bicalho, que dá nome a uma das mais importantes vias da região central da cidade

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Avenida Francisco Bicalho (Foto: Reprodução Internet)

Situada entre os bairros de São Cristóvão e Santo Cristo, a Avenida Francisco Bicalho é o principal corredor de transporte a fazer a ligação entre o Centro, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. Também é um dos principais meios de acesso à Praça da Bandeira e ao Túnel Rebouças, e ainda abriga a movimentada Rodoviária Novo Rio. Todas essas características transformaram-na em uma das ruas de trânsito mais intenso e pesado da cidade.

Inaugurada durante a gestão do prefeito Pereira Passos (1902-1906), é parte integrante da grande reforma urbana ocorrida na época. Nasceu com o nome de Avenida do Mangue e como uma extensão da via que o Barão de Mauá havia aberto sobre o Aterrado de São Cristóvão, no final da década de 1850, e que, hoje, equivale à parte da Presidente Vargas que corta a Cidade Nova.

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O Shopping Paço do Ouvidor é o ponto de encontro no Centro do Rio. Passa no Paço

Mas afinal, que foi Francisco Bicalho?

Nascido em 18 de julho de 1847, Francisco de Paula Bicalho é natural de São João del Rei, em Minas Gerais. Ele foi o engenheiro responsável por algumas das obras empreendidas por Pereira Passos, como Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. Também foi diretor técnico da Comissão Fiscal e Administrativa das Obras do Porto do Rio de Janeiro, entre 1903-1911, cargo em que se aposentou. Formou-se bacharel em Ciências, Matemática, Física e Engenharia pela antiga Escola Politécnica do Rio de Janeiro.

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Engenheiro Francisco Bicalho (Foto: Reprodução Internet

O engenheiro também ocupou cargos na Estrada de Ferro Dom Pedro II e na Empresa de Obras e Abastecimento de Água do Rio de Janeiro, no período de 1871 a 1911. Em 1894. Além disso, integrou a comissão de construção de Belo Horizonte, sendo nomeado no ano seguinte engenheiro chefe da comissão construtora da nova capital de Minas Gerais.

Foi ainda, diretor da The Leopoldina Railway Co. Ltd. 1898 e consultor técnico da Compagnie Française du Port de Rio Grande do Sul até 1919, o ano em que faleceu, na cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.

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1 COMENTÁRIO

  1. A Avenida Francisco Bicalho deve ser totalmente reformada e revitalizada com novos prédios, reforma e reabertura na Estação Leopoldina como Museu do Trem e naqueles terrenos abandonados novos espaços para aumentar a segurança no local

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