Maricá, conhecida por sua diversidade cultural, dá um passo ousado e pioneiro ao criar a Secretaria de Cultura e das Utopias, liderada por Sady Bianchin. Nomeado pelo prefeito Washington Quaquá, Sady promete uma visão transformadora, onde cultura, inclusão e utopias se encontram para moldar um futuro mais justo e igualitário.
Durante seu discurso, Sady destacou a importância de iniciativas culturais como ferramentas para combater desigualdades e promover transformações sociais profundas. Ele enfatizou que a nova secretaria será guiada por valores de justiça, inclusão e combate aos preconceitos.
“Nosso desafio é entregar projetos culturais e sociais revolucionários, colocando a classe artística e a população no orçamento público, por meio de programas duradouros e inclusivos. Democratizar os campos do saber cultural é nossa missão.”
Mas qual o papel da Secretaria de Cultura e das Utopias e de Sady Bianchin?
A secretaria tem como objetivo principal promover, planejar, apoiar e difundir atividades culturais e artísticas no município. Entre suas funções estão a preservação do patrimônio cultural, a valorização da diversidade e a criação de políticas que garantam acesso universal à cultura. Equipamentos culturais como o Cinema Público Henfil, a Biblioteca Municipal, o Museu Histórico de Maricá e as Lonas Culturais serão centrais no trabalho da pasta.
A gestão de Sady Bianchin dará continuidade e ampliará iniciativas já reconhecidas, como:
- Maricá das Artes: com 34 oficinas abrangendo diversas linguagens artísticas;
- Som da Terra e Som de Ponta: valorizando músicos locais;
- Mostra Maricá Musical e festivais de teatro, poesia, cinema e dança;
- Maricá Filmes e Polo de Cinema e Audiovisual: fortalecendo a produção cinematográfica local;
- Selo Cidade Inteligente da Cultura: promovendo inovação no setor cultural.
Essas ações reforçam o compromisso da secretaria em transformar Maricá em um modelo de gestão cultural referência no Brasil.
Compromisso com a comunidade
A secretaria também prioriza o fortalecimento da identidade local, promovendo intercâmbios culturais regionais, nacionais e internacionais. Para Sady, a cultura é a chave para conectar a população aos seus direitos e à sua história, permitindo que Maricá ocupe um espaço de destaque no cenário cultural global.
“Viva a revolução na revolução! Viva Maricá, o meu país! Viva o povo brasileiro!”, finalizou Bianchin.
Sady Bianchin, nascido em Amambai (MS), é um artista e acadêmico com ampla trajetória no teatro, poesia, jornalismo e antropologia. Graduado em Ciências Sociais e Comunicação Social, possui mestrado em Ciências da Arte pela UFF e doutorado em Teatro pela Università di Roma. Exerceu diversos cargos na área cultural, como consultor do MinC e coordenador de projetos da Secretaria de Direitos Humanos do RJ. Poeta e diretor teatral, publicou obras como Nervo Exposto e liderou iniciativas culturais marcantes no Rio de Janeiro.
Dessa forma, sob a liderança de Sady Bianchin, Maricá se posiciona como um polo cultural que valoriza suas raízes, mas também olha para o futuro, promovendo uma gestão inovadora e inclusiva, onde utopias podem realmente se tornar realidade.