Salários atrasados da prefeitura impedem atendimento a população que precisa do auxílio de R$600

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp

O DIÁRIO DO RIO mostrou nesta quarta-feira (08/04) como a pandemia do Coronavírus, juntamente com a má administração finaceira por parte do Poder Público, está impactando negativamente no atendimento a pacientes em diversos centros médicos do município. Contudo, não é apenas o setor de saúde que vem sofrendo com o atraso no repasse de pagamento aos trabalhadores.

Segundo relatos de funcionários terceirizados que atuam na Coordenadoria de Assistência Social e Direito Humanos, da Prefeitura do Rio, os atrasos, tanto nos salários, como no pagamento de benefícios básicos, como do vale transporte, tem sido recorrentes nos últimos meses. Eles alegam que não receberam, por exemplo,a remuneração referente ao mês de março, por exemplo.

Muitos desses profissionais trabalham nos Centros de Referência em Assistência Social do Município (CRAS), e são responsáveis pela atualização e inserção de dados da população no Cadastro Único. Essas informações são utilizadas pelo Governo Federal, entre outras coisas, para determinar quem precisa receber a renda básica emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 oferecida aos trabalhadores por conta da crise da Covid-19.

Com o atraso no pagamento desses funcionários, o atendimento a população fica comprometido, o que pode impossibilitar o recebimento da auxílio básico em plena crise do Coronavírus.

Advertisement

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Assitência Social e Direitos Humanos (SMASDH), repassa o dinheiro dos salários dos funcionários, para Organizações não Governamentais (Ongs) e Organizações Sociais (OSs). As instituições são escolhidas atavés de licitação, e então, ficam responsáveis por fazer o pagamento dos empregados.

Caso eu não receba, pelo menos o vale transporte neses próximos dias, infelizmente não terei como trabalhar“, contou uma funcionária que trabalha em um CRAS, na Zona Norte, e que preferiu não se identificar.

Um outro funcionário, que trabalha na Zona Sul, e que também pediu para não ser identificado, conta que há mais de dois anos não tira férias.

Eles sempre alegam que não têm dinheiro, dizem que quando o repasse cai na conta da ONG, vem faltando, e assim, não conseguem gerar folha de pagamento para as férias“, comentou.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a prefeitura para que a mesma pudesse comentar o caso, mas até a publicação dessa matéria, não obteve retorno.

Aqui eu destaco mesmo a situação dos funcionários dessa coordenadoria, que abrange a zona norte e zona sul do rj. Nessa brincadeira devem ter uns 100/150 funcionários terceirizados da ONG Dom Pixote.

O Cadastro Único é um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza.

Essas informações são utilizadas pelo Governo Federal, pelos Estados e pelos municípios para implementação de políticas públicas capazes de promover a melhoria da vida dessas famílias.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Salários atrasados da prefeitura impedem atendimento a população que precisa do auxílio de R$600
Advertisement

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui