Samba Pass completa três anos e impulsiona a preparação de sambistas para o desfile

O projeto Samba Pass, que oferece preparação física e artística a sambistas de alto rendimento na Vila Olímpica Apolinho, completa três anos e intensifica os treinos na reta final para o Carnaval.

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O Samba Pass, projeto dedicado à preparação física e artística de sambistas de alto rendimento das escolas de samba do Rio de Janeiro, celebra três anos de atividades e entra na reta final para o Carnaval. Criado pela Fundação João Goulart em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, o programa atende cerca de 230 integrantes de agremiações que vão do Grupo Especial à Série Bronze, com aulas gratuitas na Vila Olímpica Apolinho, na Gamboa.

Voltado para mestres-salas, porta-bandeiras, passistas e integrantes da comissão de frente, o projeto oferece modalidades como pilates, treinamento funcional, hidroginástica, dança e exercícios específicos para cada segmento.

“O Samba Pass é um sucesso e vem contribuindo muito para o Carnaval. Muito feliz em ver o projeto completando três anos e ajudando cada vez mais profissionais do samba a se prepararem para o desfile”, afirma o secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder.

Coordenado pelos mestres-salas Matheus Olivério, da Estação Primeira de Mangueira, e Julinho Nascimento, da Unidos do Viradouro, o Samba Pass surgiu para suprir uma lacuna na formação dos artistas do samba.

“Está sendo maravilhoso ver o Samba Pass completando três anos. Era um sonho realizar um projeto desse tipo. Existem várias iniciativas que formam mestres-salas e porta-bandeiras, mas faltava algo que cuidasse da preparação física e fosse um suporte para quem vem dessas formações. Isso faz do nosso projeto algo ímpar”, destaca Julinho Nascimento.

Além de fortalecer os profissionais do Rio de Janeiro, o projeto tem chamado a atenção de escolas de samba de outros estados. “Estamos na reta final para o Carnaval e o Samba Pass está a todo vapor. O projeto só cresce. Realizamos vários intercâmbios com agremiações de São Paulo para mostrar nosso trabalho e estamos muito contentes com os resultados”, acrescenta Matheus Olivério.

A porta-bandeira Raquel Silva, que desfila pela Império da Uva, na Série Prata, conheceu o Samba Pass pelas redes sociais e se tornou aluna assídua. No ano passado, com o suporte do projeto, foi campeã pela Tradição, ao lado do mestre-sala Romulo Diniz.

“Este ano iniciei a preparação em abril e isso ajudou muito. Agora estamos na reta final, só mantendo o condicionamento. O Samba Pass é essencial. Além de me ajudar fisicamente, me abriu portas e me desenvolveu artisticamente. Os exercícios são planejados com base nas movimentações que fazemos durante a dança. É um apoio muito importante”, afirma Raquel Silva.

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