De tempos em tempos um novo musical sobre artistas brasileiros chega aos cinemas. Dessa vez, os protagonistas são Celly Campelo e Tony Campelo, considerados pioneiros do rock nacional. O filme “Um Broto Legal” tem uma história simples, descomplicada e também completa sobre a breve carreira da adolescente.
Celly Campelo conquistou as paradas de sucesso das rádios com a música “Estúpido Cupido” e passou a fazer shows pelo Brasil. Ao lado do irmão, participou de programas de TV e de rádio e vendeu muitos discos. Entretanto, quando estava no auge da carreira, decidiu terminar o trabalho para se casar e viver uma vida tranquila.
O filme tem uma pegada musical bem legal, inclusive bastante tempo da narrativa é dedicada às músicas. O diretor Luiz Alberto Pereira explicou que as músicas foram todas regravadas na voz dos protagonistas Marianna Alexandre e Murilo Armacollo. Por ser um filme de outra época, a direção de arte e os figurinos chamam a atenção. É fácil se deslocar de 2022 e mergulhar no final dos anos 1950. Além também da fotografia que em tons de sépia traduz bem o “antigo”.
De acordo com Luiz Alberto, o ator e cantor Tony Campello foi uma das principais fontes de informação para o processo criativo do filme. “Eu tinha pesquisas de jornais e revistas da época, entrevistas de rádio, TV, do rock. Mas conversei bastante com o Tony, que me passou várias dicas e informações sobre a vida deles, frases que eles falavam, gestos que faziam”, contou o diretor.
Entre os objetivos do filme está contar a história de Celly Campelo e introduzir a história do rock nacional nos cinemas. Mas algo que também toca o coração do diretor é falar ao público jovem. “Quero que eles possam comparar épocas e ver o que foi aquela época e tirar lições para os dias de hoje, para as vivências, para a música, para a política”, reforçou.
“Um Broto Legal” está em cartaz em salas de cinema selecionadas pelo Brasil.