Sara Rodrigues: Força é o que Thor, Jane Foster e as crianças de “Amor e Trovão” têm em comum

Quarto filme do deus super-herói da Marvel chega aos cinemas nesta quinta-feira, (07/07)

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Foto: Divulgação

Além da adrenalina e das constantes piadas nos filmes individuais do deus asgaardiano Thor (Chris Hemsworth), tem algo que tomou conta deste quarto filme foi a emoção. Os fatores que contribuem para isso envolvem a ex-namorada de Thor, Jane Foster (Natalie Portman) e a direção impecável e sútil de Taika Waititi.

Após muitas batalhas, o deus, integrante dos Vingadores, vive um momento de busca pela paz interior, mas é convocado a ir em busca de um assassino de deuses chamado Gorr, que está tocando o terror nas galáxias. Com a ajuda da Rei Valquíria (Tessa Thompson) e do Korg (Taika Waititi), Thor busca ajuda de outros deuses, e se você já percorreu a internet, sabe que temos deuses gregos famosos por lá.

Eu já tive muitos receios com o excesso de piadas nos filmes do Thor, já me estressei com a piada sobre um deus que entra em crise, come muito e perde os bons modos, mas aceito que esse é o perfil “humanizado” desse nosso herói. Neste filme, eu dei boas risadas no primeiro ato, dei algumas risadinhas no segundo, e me debrucei a chorar no terceiro ato, com a narrativa do personagem que enxerguei muito além do que ele realmente queria entregar.

Thor está com um coração cada vez mais derretido, disponível e presente. Na luta contra o mal que poderia extinguir os deuses, ele reconhece a necessidade de não estar só. Busca o trabalho em equipe e não toma para si a exclusividade de “salvar vidas”. Neste momento, um deus herói se mostra humilde ao reconhecer que precisa de ajuda.

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Taika Waititi, já conhecido por sua profundidade ao retratar crianças, transmite novamente isso com pequenas crianças asgaardianas. Elas têm um papel imprescindível para o desenvolvimento da narrativa, e possuem um grande protagonismo.

Um fato sobre mim: eu até chorei no final!

Um show à parte, literalmente, é a trilha musical, que com clássicos do rock envolve todas as cenas de luta. Welcome to the Jungle e Sweet Child of Mine causam um verdadeiro estrondo nas galáxias e deixam o filme com mais ação e emoção. Mas não para por aí, são muitas outras músicas que você vai, definitivamente, colocar na sua playlist.

Chris Hemsworth parece ter nascido para interpretar o Thor e não é agora que vai parar. Os grandes fãs do estúdio podem se preparar para ver o ator novamente nas telonas. O verdadeiro fã da Marvel também deve saber: o filme contém duas cenas pós-créditos. Vá ao cinema a partir do dia 7 de julho, mas não vá embora correndo.

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Jornalista, produtora e apresentadora do podcast cineaspectos. Como amante do cinema, ficou imersa em roteiros fantásticos, conheceu a beleza dos filmes de máfia e os incompreendidos dramas europeus. Sara adora desbravar a singularidade do cinema brasileiro, e acompanha de perto os principais festivais e mostras ao redor do mundo.
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