Secretaria pede ajuda da polícia para combater pesca e caça ilegais na Lagoa de Marapendi

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Foto: Divulgação/SMAC

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) vai pedir apoio à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para investigar e combater a pesca e a caça ilegais na Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira (16/10), agentes da Patrulha Ambiental da SMAC estiveram na Lagoa para uma vistoria e encontraram um jacaré morto com um tiro na cabeça. A Patrulha Ambiental foi ao local após denúncias de moradores da região, que relataram que pescadores estavam caçando jacarés.

Durante a vistoria, os agentes não encontraram pescadores, mas acharam o jacaré morto, que boiava no espelho d’água da Lagoa. Os agentes, então, formalizaram um laudo de vistoria, e a SMAC vai enviar um ofício pedindo apoio policial para combater a pesca ilegal na Lagoa.

No local é permitida apenas a pesca de subsistência, mas não é isso que ocorre, segundo o relato dos moradores. De acordo com as denúncias, a pesca na região é feita com redes, exigindo que os pescadores fiquem de pé dentro d’água, vulneráveis aos ataques de jacarés. Por isso os pescadores estariam matando os animais para não correr riscos enquanto pescam.

Com base no laudo elaborado pelos agentes da Patrulha Ambiental, a SMAC vai oficiar à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para que o órgão policial investigue as denúncias de crime ambiental na Lagoa de Marapendi. A secretaria vai também pedir apoio policial para as próximas vistorias dos agentes ambientais no local.

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Recentemente, o DIÁRIO DO RIO publicou uma matéria sobre a morte de capivaras e jacarés na região. Mortes causadas por caça e pesca ilegal.

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1 COMENTÁRIO

  1. “A Patrulha Ambiental foi ao local após denúncia de moradores”
    Essa Polícia não tem que ir depois, mas para flagrar o ato e prender quem àqueles que o praticam.
    Que ineficiência!!!
    E mais ainda lamentável o fato de que as unidades de órgãos de combate ao crime ambiental (da Polícia Militar ou da Civil) possuem sedes afastadas das áreas vulneráveis.

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