Em uma transmissão online realizada nesta sexta-feira (22/01), o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha (PSB), assegurou que o protocolo sanitário elaborado pelo governo municipal para viabilizar o retorno às aulas durante a pandemia “não tem nenhum negacionismo” por parte da pasta.
Segundo Ferreirinha, o protocolo é seguro e simula os vários riscos aos quais a comunidade escolar pode estar sujeita. “O protocolo prevê tudo que pode vir a acontecer. Prevê se tiver caso suspeito, se tiver caso confirmado, o que deve acontecer. Isolar a sala de aula, fazer com que o remoto possa ajudar nisso. Vai ser um momento híbrido”, disse Ferreirinha na transmissão.
Ainda de acordo com Renan Ferreirinha, o governo e a população têm que ver a educação como um “serviço essencial” e, como tal, tem que ser prestado de forma ininterrupta, desde que seguidos os requisitos de segurança para todos. É nesse sentido que o ensino híbrido (aulas presenciais e via internet) é avaliado pela pasta. Segundo o secretário, a sua aplicação depende da aprovação do protocolo sanitário desenvolvido pela pasta, por parte da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Operações de Emergências em Saúde (COE COVID-19 RIO). Caso seja aprovado, a informação deve ser divulgada na próxima semana.
O retorno às aulas estava marcado para o dia 8/02, mas com o agravamento das condições sanitárias da cidade do Rio, este retorno está inviabilizado. No boletim epidemiológico emitido nesta sexta-feira (22/01) pela Prefeitura do Rio, 100% das regiões administrativas da cidade apresentaram alto risco de contagio para da covid-19.