Nesta sexta-feira (22/01), o secretário Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chaves, em entrevista ao portal de notícias G1, afirmou que a pasta prevê a distribuição de todas as 180 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca assim que elas forem entregues ao estado, na madrugada de sábado (23/01).
Segundo a avaliação da secretaria e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não há a necessidade de reservar metade dos imunizantes para garantir a segunda aplicação porque estudos clínicos indicaram que o intervalo necessário entre as duas doses é de 12 semanas. A expectativa é de que, neste período, a fundação já esteja produzindo a vacina Oxford/AstraZeneca em solo brasileiro. Para a primeira aplicação, a vacina foi importada do Instituto Serum, na Índia.
Chaves calcula que o RJ deva receber mais ou menos 180 mil doses, considerando o percentual de 9% de imunizantes que deverão ser entregues ao estado:
“É mais ou menos 9% do total. Se são 2 milhões [de doses], então 180 mil. (…) Vão ser usadas todas. Todas as vacinas serão usadas“, explicou ao portal.
Logo veremos a consequência disso. Um aumento das mutações do vírus no estado do RJ. Isso porque se não aplicada a segunda dose no tempo recomendado pela fabricante não tem imunização completa. Logo, o vírus pode ganhar resistência e vencer a defesa do organismo, ou, ainda um maior tempo de sobrevida, o suficiente para assimilarem em parte as novas defesa do organismo, enquanto na transmissão para outros indivíduos carregam aquelas informações… ou seja, teremos muitas cepas nacionais.
Logo, logo teremos o vírus fluminense, carioca, niteroiense etc.