Na próxima quarta-feira (07/08), às 10h, será realizada a cerimônia de entrega da obra de restauração do Edifício Docas de Santos, sede da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Rio de Janeiro. O prédio fica localizado no número 46 da Avenida Rio Branco, na região central da capital fluminense.
Participarão do evento a ministra da Cultura, Margareth Menezes; o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous; o diretor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), Tomaz Miranda; o presidente do Iphan, Leandro Grass; o diretor do Departamento de Ações Estratégicas e Intersetoriais (Daei) do Iphan, Daniel Sombra; e o superintendente do Iphan-RJ, Paulo Vidal.
Iniciada em 2019, esta é a maior restauração já realizada nos 116 anos de história do edifício, que já abrigou a antiga Companhia Docas de Santos.
A obra contou com investimento de mais de R$ 18 milhões provenientes do Ministério da Justiça, por meio do FDD, e incluiu a recuperação da fachada, o reforço estrutural do segundo pavimento, a renovação das instalações elétricas e de incêndio, assim como a implementação de um sistema de segurança com monitoramento por câmeras.
O restauro também contemplou a recuperação dos bens móveis e integrados, além das esquadrias, pisos e paredes.
Um dos destaques das intervenções foi a descoberta de pinturas artísticas atribuídas aos artistas Del Bosco e Benno Traider. Encobertas por camadas de tinta branca desde a década de 1960, elas foram reveladas após um processo de decapagem e reintegração cromática.
O imóvel
Projetado pelo renomado engenheiro paulista Ramos de Azevedo e construído pela empresa Antônio Januzzi Filho & Cia, o edifício foi originalmente inaugurado em 1908 para sediar a Companhia Docas de Santos, responsável pela administração do Porto de Santos.
A fachada do prédio é adornada com detalhes em mármore de Carrara e decoração temática marítima, homenageando a vocação naval da companhia.
Tombado pelo Iphan em 1978, o Edifício Docas de Santos está inscrito nos Livros do Tombo Histórico e das Belas Artes.
Em 1986, passou a ser a sede da Fundação Pró-Memória que, em conjunto com o então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), deu origem ao Iphan.
Legal. Mas tanta pompa par1ma uma restauração parcial de meros R$ 18 M ao longo de 5 amor? A iniciativa privacidade fez bem melhor em matéria de retroft de lindos prédios antigos ali pelo Passeio Público no centro do Rio.