Sem vice prefeito, próximo da sucessão municipal é Jorge Felippe

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Vice-prefeito do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dowell e prefeito Marcelo Crivella

Ontem a noite, 20/5, faleceu o vice-prefeito do Rio, Fernando Mac Dowell (PR), devido a complicações decorrentes de um infarto agudo do miocárdio sofrido uma semana antes. Sobre ele, deixo o post de seu discípulo Atilio Flegner, na página Metrô Que o Rio Precisa.

Mac Dowell foi diretor da Companhia do Metropolitano e responsável técnico pela implementação do metrô do Rio nos anos 1970, bem como o planejamento das linhas futuras do sistema.
Defensor do metrô como modal primordial para a mobilidade urbana, Mac Dowell foi um dos fundadores deste movimento e atuou ativamente para a expansão racional e correta do sistema metroviário.
Como vice prefeito, seu primeiro ato foi congelar as tarifas de ônibus e munir o Ministério Publico de estudos mostrando que o valor da tarifa estava acima do correto. Era uma das raras e corajosas vozes contra a máfia dos ônibus.
Além de ter um papel fundamental na implantação e expansão do metrô, Mac Dowell trabalhou como engenheiro em diversas obras, como a Ponte Rio Niterói, as linhas Vermelha e Amarela, diversas estradas no interior do estado (pois foi presidente do DER), Portos, aeroportos e rodovias pelo Brasil.

Jorge Felippe Sem vice prefeito, próximo da sucessão municipal é Jorge Felippe

Sem o vice-prefeito, quem assume em caso de impedimento ou ausência do prefeito Marcelo Crivella (PRB), é o presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB). É isso mesmo, o MDB do Rio sempre acha um jeito de voltar ao poder no Rio, nem que dependa dos desígnios do destino.

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E a notícia não é boa para Crivella, sua relação com a Câmara dos Vereadores não é nada boa, e ele tem pouquíssimos aliados, com exceção dos de seu partido. E nem podemos culpar os vereadores, a sua incompetência política é tão gritante que conseguiu distanciar até mesmo Clarissa Garotinho, uma das primeiras aliadas na eleição de 2016.

Com isso, não é difícil imaginar que um impeachment do prefeito esteja por um fio. Como se provou pelos impedimentos de Dilma e de Collor, a questão é muito mais apoio do parlamento, do que se fez algo ilegal ou não. E ter como seu segundo, alguém que tem muito a ganhar com sua saída, não é dos melhores mundos.

E Crivella nem pode contar com o apoio dos cariocas, uma enquete do Diário do Rio mostra que mais de 80% quer seu impeachment. E nem adianta prometer cargos para fugir de um eventual processo de impedimento, o prefeito é conhecido por prometer e não entregar.

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