Sergio Cabral e suas estranhas amizades

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Sergio CabralPor mais que tenha sido chocante o desastre no mar da Bahia, não faleceu ninguém que eu conhecia mas pelo menos dois ou três amigos eram próximas a algumas destas pessoas. Mas o desastre mostrou em público umas das facetas do governador do PMDB, Sergio Cabral, as suas estranhas amizades. E até O Globo, normalmente complacente com Cabral, fez uma matéria comentando sobre essas relações.

 

Veja só, Cabral viajou para a Bahia no avião de Eike Batista, que tem vários projetos em nosso estado. A viagem não poderia nem ser diretamente ligada a algum interesse do bilionário mas não é correto um governador pegar “emprestado” um jatinho. É no mínimo desconfortável saber que isso acontece.

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Pois bem, o PMDBista foi para o Jacumâ Ocean Resort, cujo proprietário era Marcelo Mattoso de Almeida, era ele que pilotava o helicóptero. Marcelo é um ex-doleiro acusado de fraude cambial e de crime ambiental em Ilha Grande, onde ano passado teve o desastre causado pelas chuvas. Mas, ok, o governador não é obrigado a saber quem pilota o helicóptero ou é dono do hotel. Pode ter sido apenas uma péssima coincidência.

 

A parte realmente estranha é que Cabral foi para a Bahia para o aniversário de um empreiteiro, o aniversário era de Fernando Cavendish, dono da Delta, que tem contratos na casa de 1 bilhão de Reais com o Governo do Estado e é um dos integrantes do consórcio de reforma do Maracanã, obra orçada em quase R$ 1 Bilhão. A empresa cresceu incrivelmente desde 2007, primeiro ano do governo Cabral, pulando de R$ 67,2 milhões para R$ 506 milhões ano passado e pelo jeito mais saltos este ano.

 

Já há varias denúncias contra Cavendish por tráfico de influência em reportagem na Veja é dada como frase do empresário o seguinte absurdo, apesar de ser verdade: “Com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo”. Inclusive parlamentares da oposição no Governo Federal (PSDB, PPS e DEM) devem chamar o empreiteiro para explicações.

 

Na mesma matéria na Veja um dos denunciantes, Romênio Marcelino Machado, teria dito, a entrevista pode ser lida aqui:

A Delta, por ser uma das maiores empreiteiras do país, precisa usar esse tipo de expediente?
Romênio – Usa. E usa em tudo. O caso da reforma do Maracanã é outro exemplo. A Delta está no consórcio que venceu a licitação por 705 milhões. A obra mal começou e já teve o preço elevado para mais de l bilhão de reais. Isso é uma vergonha. O TCU questionou a lisura do processo de licitação. E quem veio a público fazer a defesa da obra? O governador Sérgio Cabral. O Cavendish é amigo último do Sérgio Cabral. A promiscuidade é total.

Fica a pergunta, não são estranhas as amizades do Governador Sergio Cabral?

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