Servidores de educação infantil serão treinados para atender crianças com síndrome do zika vírus

Crianças com SCVZ podem sofrer de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades intelectuais, cognitivas e alterações auditivas

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Criança com Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ) sendo atendida / Reprodução

Crianças com Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ) serão beneficiadas pela aprovação do PL 177/2021, de autoria da vereadora Tânia Bastos (Republicanos), pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em segunda discussão, nesta quarta-feira (5). De acordo com o PL, servidores da educação infantil que atuam na rede pública devem passar por capacitação para que eles sejam colaboradores em projetos de preparação, inclusão e organização de metodologias de ensino voltadas para alunos com SCVZ.

Pelo texto, a capacitação já referida deve ser de competência de um órgão ligado à Prefeitura do Rio de Janeiro. Ela deve envolver todos os profissionais da rede, como: psicólogos, professores, terapeutas, monitores, estagiários, pessoal de apoio, merendeiras, entre outros.

Tânia Bastos explicou que as crianças com SCVZ estão sob uma condição clínica que pode gerar atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades intelectuais, cognitivas, alterações auditivas, visuais e de fala. As crianças podem ainda sofrer de convulsões, epilepsia e paralisia cerebral.

“Foi aprovada pela União uma pensão vitalícia para as crianças com a síndrome do zika vírus. Entretanto, é preciso desenvolver políticas públicas assistenciais, uma vez que as alterações da doença poderão acarretar dificuldades na efetivação das atividades cotidianas dessas crianças quando chegarem à fase escolar”, afirmou a vereadora, cujo Projeto de Lei deve passar pelo Prefeito Eduardo Paes (PSD), para aprovação ou veto.

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