Shaná Tová Umetuká 5782

Comemora-se a partir do pôr do sol deste 6 de Setembro a chegada do ano de 5782 da criação do mundo

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Foto de RODNAE Productions no Pexels

No pôr de sol deste 6 de setembro inicia a comemoração do Rosh Hashaná, o ano novo judaico, que marca a chegada do ano de 5782 da criação do mundo. Ou mais exatamente, quando Adam (Adão) e Chava (Eva) e a humanidade foram criados no primeiro dia de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação, e é a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época. E por isso é também conhecido como o Aniversário do Mundo.

Estes também são os dias em que Deus julga os atos das pessoas durante o ano e decide seu futuro para o ano seguinte.- morte para os pecadores, vida para os devotos e piedosos e um período de arrependimento até Yom Kipur. O período entre Rosh Hashaná e Yom Kipur é chamado “Os Dez Dias de Arrependimento” durante o qual as pessoas têm a oportunidade de reparar seus pecados.

A celebração começa com o toque do shofar (instrumento de sopro e lembra o carneiro sacrificado por Avraham (Abrão) no lugar de Yitschac (Isaac)). É costume se comer certos alimentos representativos durante o Rosh Hashaná como maçãs com mel e açúcar para representar um ano doce. Durante a tarde do primeiro dia se realiza o tashlikh, um costume de recitar-se certas preces e jogar pedras ou pedaços de pão na água como um símbolo da eliminação dos pecados.

Judeus Cariocas

Entre judeus bem cariocas está Ricardo Szpilman, que, inspirado na música tocada por seu bisavô polônes, fundou um bloco de Carnaval na Praça Onze, bairro que chegou a reunir a maior concentração judaica da história da cidade do Rio de Janeiro. Ou David Azulay, descendente de judeus marroquinos, inventor do famoso biquíni de lacinho que virou moda nas areias da praia de Ipanema nos anos 1980. 

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Também tem a campeã de altos ornamentais e natação, Nora Rónai, mãe da musicista Laura Rónai e da jornalista Cora Rónai. As histórias dessas personalidades podem ser vistas no livro Uma Casa no Mundo, de Daniela Chindle e Juliana Portenoy.

Outro livro a contar a história dos judeus no Rio de Janeiro é o Judeus Cariocas de Keila Grinberg e Flávio Limoncic. A obra relata o processo migratório dos judeus e a sua integração na sociedade carioca. No decorrer dos séculos XIX e XX, o Rio de Janeiro recebeu importantes ondas migratórias europeias, ocasionadas pelas guerras mundiais, intolerâncias religiosas ou pela busca de novas oportunidades.

Entre os famosos com ligação com o Rio de Janeiro e descendentes de judeus, praticando ou não a fé, estão Luciano Huck, Silvio Santos, Chico Buarque, Renato Aragão, Marisa Monte. Entre as personalidades políticas, os vereadores Teresa Bergher (Cidadania) e Marcelo Arar (PTB), o presidente do STF Luiz Fux e o banqueiro Ronaldo Cezar Coelho.

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