Sondagem Industrial da Firjan registra crescimento nas atividades produtivas do Rio de Janeiro

Segundo a Federação, o aumento da produtividade no estado gerou um impacto positivo no ambiente laboral, onde foi registrado um aumento do número de contratações

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Aciaria da CSN em Volta Redonda, Rio de Janeiro / Foto: Antonio Gaudério (Folhapress/VEJA)

Após 6 meses de queda, a Sondagem Industrial do Estado do Rio de Janeiro, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), registrou o aumento da atividade produtiva no Estado, no mês de março, no qual foram verificados 53,7 pontos dentro dos parâmetros da avaliação. A pesquisa apresenta uma variação de 0 a 100 pontos, sendo que os valores acima 50 já indicam aumento.

De acordo com o levantamento, o aumento da produtividade no estado gerou um efeito virtuoso no ambiente laboral, onde foi registrado um acréscimo do número de contratações. Na pontuação da Sondagem, o índice de trabalhadores empregados atingiu 49,5 pontos, o maior nível de 2022, perto da margem de 50 pontos.

O gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart, celebrou os números positivos verificados no estudo da instituição.

 “O volume de produção avançou 10,7 pontos na comparação com o mês de fevereiro. É um aumento significativo, que influencia positivamente as expectativas para os próximos meses”, destacou Goulart.

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A Sondagem da Firjan revelou ainda que existe uma forte projeção de crescimento da demanda por produtos para os próximos meses, na ordem de 59,1 pontos. Pelo levantamento, também devem registrar crescimento os indicadores: compra de matéria-prima, com 54,8 pontos; número de empregados, registrando 53,2 pontos, e exportações, totalizando 52,2 pontos na avaliação da entidade. Tais itens, segundo a Firjan, alcançaram resultados acima da média histórica. O único indicador a registrar uma avaliação negativa foi a intenção de investimentos, com 48,3 pontos.

Jonathas Goulart comentou ainda que impactam de forma negativa o bom andamento dos negócios fluminenses, a alta carga tributária e a falta ou carestia das matérias-primas usadas na frente de produção.

 “A pesquisa aponta que a questão da falta ou do alto custo da matéria-prima ainda é o principal problema enfrentado pelos industriais fluminenses, mas a elevada carga tributária, questão historicamente mencionada pelos empresários, também continua sendo entrave à atividade produtiva”, explicou o gerente da Firjan.

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