Soranz diz que vacinação diminuiu transmissão de Covid-19 no Carnaval

Comitê Cientifico e especialistas irão se reunir na segunda-feira para definir flexibilização do uso de máscaras em locais fechados e do “passaporte da vacina”

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População caminhando na orla da Zona Sul do Rio
População caminhando na orla da Zona Sul do Rio - Foto: Buda Mendes/Getty Images

Na manhã desta quarta-feira (02/03), o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, afirmou que não espera um aumento significativo no número de casos mesmo com as festas realizadas no Carnaval e com os blocos clandestinos dos últimos dias.

Ele justificou, afirmando que a alta cobertura vacinal ajudou a diminuir a contaminação na cidade. Disse ainda que a cobrança do passaporte da vacina afastou turistas não vacinados.

A gente viu muitas aglomerações no período de carnaval, as pessoas se reunindo. A estratégia de limitar a entrada de turistas sem vacina na cidade do Rio de Janeiro funcionou. Ele é obrigado a apresentar o passaporte vacinal para ir aos principais pontos turísticos. Certamente isso desestimulou a vinda de turistas não vacinados para a cidade, e a gente viu, com a nossa cobertura vacinal, que não teve um aumento de casos no período”, disse.

De acordo com o secretário, o número de casos positivos é cada vez menor e, de acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma taxa menor que 5% de contaminados entre todos os estados indica controle. Ele citou que, no último fim de semana, o Rio chegou a uma positividade de 3,9%.

Flexibilização do uso de máscaras e do passaporte da vacina

O Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), junta de especialistas que assessora a Prefeitura do Rio, irá discutir na próxima segunda-feira, 07/02, a queda de todas as medidas de proteção contra o Coronavírus em vigor. Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, os cientistas vão bater o martelo sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras e avaliar o estabelecimento de uma meta de cobertura vacinal da dose de reforço para o fim do “passaporte da vacina”.

“Sobre o passaporte de vacinação, a tendência é que a gente possa definir uma faixa até que a dose de reforço da população chegue a 70% a 80%. Mas o mais importante é proteger as pessoas para que elas vacinem”, afirmou Soranz.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Mais importante que a flexibilização é a vacinação. Aumentar a campanha para a vacinação de quem ainda não está vacinado com qualquer dose da vacina.

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