Após receber inúmeras denúncias, a Subprefeitura do Centro realizou uma operação integrada de fiscalização, em parceria com o Instituto de Vigilância Sanitária, no Casarão do Firmino, localizado na Rua da Relação, 19, na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro.
Na ação, que foi acompanhada pela Gerência Executiva Local, o ponto comercial foi autuado por falta de asseio na manipulação de alimentos.
O Casarão do Firmino é velho conhecido da Prefeitura do Rio por conta de desrespeito à Lei do Silêncio. O poder público também tem recebido reclamações quanto ao barulho gerado pela casa, que recebe grupos de samba e pagode, atraindo muitos muitos frequentadores. O barulho, segundo moradores da região, é ensurdecedor.
Ainda segundo os moradores da região, o som alto costuma ir até altas horas da madrugada, ultrapassando o limite do chamado horário do silêncio das 22h, imposto por lei federal. O limite de barulho, medido em decibéis, de acordo com relatos ouvidos pelo DIÁRIO DO RIO é elevado para qualquer horário.
Um hotel situado nas cercanias do estabelecimento já recebeu reclamações dos seus próprios hóspedes por conta do transtorno sonoro gerado pelo Casarão do Firmino, chegando, inclusive a ter que ressarcir clientes que preferiram sair da unidade porque não conseguiam dormir.
Não é de hoje que espaço gera transtornos relacionados ao barulho excessivo, incomodando muitos idosos que vivem na região, além de trabalhadores que precisam descansar.
Em fevereiro do ano passado, em uma reportagem do veículo, a diretora do Hotel Carioca, localizado em frente ao imóvel em questão, relatou que era impossível assistir televisão, por conta do barulho:
”Estamos tendo muitas reclamações de hóspedes, que não conseguem descansar. Para ter uma ideia, os vidros das janelas dos quartos vibram com o barulho e, nessas condições, fica impossível conseguir dormir ou até assistir TV. Essas festas vão até altas horas, tipo, 4h da manhã. Há muitos comentários negativos no site a respeito desse barulho, nos causando, assim, um prejuízo enorme, e muitos hóspedes não retornam ao hotel, além de, alguns, termos tido que devolver o dinheiro”, disse Teresa Novo, na ocasião.
