O Super Centro Carioca de Saúde (SCCS), em Benfica, alcançou a marca de dois milhões de procedimentos realizados desde sua inauguração, em outubro de 2022. A celebração ocorreu nesta quinta-feira (24), com a presença do prefeito Eduardo Paes, do ministro da Saúde Alexandre Padilha e do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
Durante a visita, foi inaugurado o novo serviço de diálise peritoneal, técnica que permite que pacientes com insuficiência renal façam o tratamento em casa, com mais conforto e menor risco de infecções. “Esse modelo, de esforço para reduzir o tempo de espera do atendimento especializado, é o que queremos fazer em todo o país”, afirmou Alexandre Padilha, destacando que o tempo médio para diagnóstico oftalmológico caiu de 170 para cerca de 50 dias com a atuação do SCCS.
A agenda também marcou a recepção de 54 profissionais do programa Mais Médicos, que vão reforçar a rede de Atenção Primária à Saúde no Rio. Com a chegada dos novos médicos, o município passa a contar com 418 profissionais do programa, distribuídos em 239 unidades, como clínicas da família e centros municipais de saúde.
Além disso, Padilha visitou o Centro Carioca do Olho (CCO), onde conheceu a Ótica Carioca, serviço que já beneficiou 55 mil pessoas com a entrega de óculos. Acompanhado da equipe da Secretaria Municipal de Saúde, o ministro também participou da vacinação contra a gripe da sambista Tia Surica, presidente de honra da Portela, realizada no próprio SCCS.
Atualmente, o complexo integra o Centro Carioca de Especialidades (CCE), o Centro Carioca do Olho e o Centro Carioca de Diagnóstico e Tratamento por Imagem (CCDTI). Juntos, realizam cerca de 2.500 atendimentos especializados por dia, com apoio de 30 unidades avançadas. Segundo a Prefeitura, 60% do custeio do SCCS é financiado pelo Ministério da Saúde, com um repasse anual de R$ 110 milhões.
“Hoje é um dia muito simbólico para nós, são dois milhões de atendimentos realizados no Super Centro. Queremos expandir com dois novos Super Centros, um na Zona Norte e outro na Zona Oeste”, declarou Daniel Soranz.
Inicialmente, 50 equipamentos de diálise peritoneal serão disponibilizados no SCCS, ampliando em 50% as vagas da técnica na rede pública. Dos 3.200 pacientes em terapia renal substitutiva pelo SUS no Rio, 36 já estão utilizando a técnica e outros cinco em treinamento. A escolha do método depende de critérios clínicos e estruturais da residência, com acompanhamento especializado por médicos e enfermeiros da rede municipal.