Supervia emprega tecnologia de ‘marcação’ de cabos de energia para evitar prejuízo

Verniz permanente dificulta a queima e a raspagem dos cabos, além de facilitar a sua identificação em meio a outros materiais

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Funcionário aplica verniz antifurto - Divulgação e O DIA

Após registrar quilômetros em furtos de cabo de energia, a concessionária Supervia decidiu combater a prática do crime de forma estratégica. Desde o início de agosto, a empresa passou a adotar um tipo de cabeamento com identidade própria, um tipo de DNA da companhia. Com a medida será possível localizar o material e, por tabela, inibir a atuação e proliferação de receptadores de cabos de energia. A estratégia de implantação da tecnologia foi organizada a partir de reuniões com as polícias Civil e Militar.

O gerente executivo de Segurança da SuperVia, Marcus Almeida, explicou que o material recebe um tratamento especial que, ao ser exposto a uma luz específica, permite que o cabo seja identificado como da concessionária ou não.

“É uma espécie de identidade do cabo. Nós aplicamos essa solução nos fios e, quando projetamos uma luz específica em cima deles, sabemos se é ou não da nossa empresa. Ou seja, nós vamos conseguir identificar nos receptadores se o cabo é da Supervia. Como consequência, pretendemos inibir a compra desses cabos e diminuir ainda mais os furtos”, comentou Marcus Almeida, segundo o jornal O DIA.

O verniz permanente, aplicado pela empresa, é uma tecnologia que dificulta a queima e a raspagem dos cabos, além de facilitar a sua identificação em meio a outros materiais. Até o momento, a Supervia já utilizou a técnica em dois quilômetros de fiação da rede aérea e em cabos e equipamentos de três trens.

“De dia ou de noite, partido ou não, cortado ou queimado, vamos conseguir identificar o cabo porque a solução permanece. Ela não sai das áreas aplicadas e fica também nas mãos de quem tentar furtá-los, além de nos recipientes onde são realizadas as queimas dos cabos”, ressaltou o representante da concessionária, segundo a qual o furto de cabos gera danos ao planejamento e à execução do tráfico dos trens, já que os maquinistas para seguirem viagem devem contar com o auxílio dos colegas do Centro de Controle Operacional (CCO), e não mais podendo operar de forma automática.

De acordo com Supervia, no ano passado foram furtados 41 mil metros de cabos. No primeiro semestre deste ano, a empresa já foi lesada pelo furto de mais de 15 mil metros do material.

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