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Supervia também envolvida em propinas da Odebrecht

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Não é apenas o Porto Maravilha que está envolvido nas falcatruas da Odebrecht. De acordo com a coluna Expresso/Época, a Polícia Federal investiga se a Odebrecht fez pagamentos de propina a autoridades ou funcionários públicos pela operação da Supervia, a concessionária de trens do Rio de Janeiro. A empresa de transporte ferroviário é controlada pelo grupo Odebrecht desde 2011.

Durante as investigações da Operação Xepa, a 26ª fase da Lava Jato, policiais federais acharam citações ao executivo Carlos José Vieira Machado da Cunha, presidente da Supervia, em pagamentos solicitados ao Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como o “departamento de propina”. As menções aparecem em planilhas que formam uma espécie de contabilidade paralela da empreiteira.

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Nos documentos, Cunha é apontado como o responsável pela solicitação de um pagamento de R$ 100 mil no dia 18 de novembro de 2014.

Em outra planilha, Carlos José Cunha também aparece como solicitante de desembolsos de R$ 300 mil em dezembro de 2014 para um beneficiário que só se conhece o codinome de “Plataforma”.

Nesta terça-feira, Cunha foi alvo de um mandado de condução coercitiva e teve de prestar depoimento à Polícia Federal para esclarecer os pagamentos.

Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa de Cunha no Leblon, Zona Sul do Rio

Que Cunha entregue todos os políticos envolvidos em mais essa falcatrua.

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Quintino Gomes Freire

Diretor-Executivo do Diário do Rio e defensor do Carioca Way of Life

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