Tânia Bastos: Pacto de enfrentamento à violência

Vereadora Tânia Bastos fala sobre politicas de enfrentamento à violência contra mulher

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Há 12 anos, quando demos início à Comissão Permanente de Defesa da Mulher na Câmara dos Vereadores, na presidência, foi “o pontapé inicial” de uma longa jornada de enfrentamento ao combate à violência, no Rio de Janeiro. A nossa cidade engatinhava na elaboração de políticas públicas em prol da mulher carioca. Tínhamos muito trabalho pela frente: envolver e conscientizar a sociedade, traçar objetivos e ampliar nossa rede de proteção, fazia parte dos grandes desafios que tínhamos pela frente.

Hoje, a nossa Cidade avançou bastante. O Conselho Municipal de Direitos da Mulher – CODIM, que na época inauguramos, tem se fortalecido a cada dia. Atualmente, temos representatividade e ferramentas sustentáveis para debater e ampliar políticas públicas com todas as organizações de mulheres.

O mapeamento da mulher carioca, lançado recentemente pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), é destaque na área de conhecimento sobre desigualdade e violência. A mulher carioca precisa ter voz, segurança e saber que estamos juntos trabalhando pelo seu empoderamento.

O pacto de enfretamento à violência, ao qual tive a honra de participar nesta semana, é mais um marco para a cidade do Rio de Janeiro, porque envolverá toda a sociedade civil em prol do respeito e da igualdade feminina.

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São mais de treze instituições municipais, estaduais e federais, unidas pelo enfrentamento das violências. Um comprometimento documentado que conta com 20 objetivos planejados, que serão implementados para serem executados com ações integradas contra as diferentes violências que atingem as mulheres.
A pauta da mulher foi a primeira bandeira que defendi desde o meu primeiro mandato, em 2009. Fazer parte desta evolução, como representante da Câmara, foi extremamente gratificante.

Não podemos ficar caladas diante desses dados: a cada 6 horas uma mulher é estuprada, a cada três dias uma mulher é morta, 59% das ocorrências acontecem dentro das residências e 53% das vítimas são mulheres negras. São números apenas da Cidade do Rio! Isso é muito grave! Temos muito caminho pela frente!

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