Testamos o novo Ford Fusion Ecoboost 2017, o sedã luxo semi-autônomo

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Passamos uma semana com o novo Ford Fusion Ecoboost 2017. Depois do lançamento do modelo híbrido no Rio, podemos testar o irmão mais potente dentro da cidade e na estrada. A novidade deste teste é que o carro veio do futuro! Explico…

Em parceria com a Universidade de Michigan, a Ford anunciou um programa de pesquisa e desenvolvimento de carros autônomos. Trata-se de um novo laboratório de robótica, previsto para ser inaugurado em 2020. O primeiro carro completamente autônomo da marca, em escala comercial, deve ser lançado em 2021, já no nível 4 de autonomia, segundo classificação da Society of Automotive Engineers (SAE).

Os carros autônomos da atualidade estão no nível 2, ou seja, requerem a atenção do motorista para assumir o comando a qualquer momento, caso necessário. Já veículos no nível 4 serão mais independentes na maior parte dos terrenos. Vale lembrar, porém, que os modelos 2017 da Ford já vem repletos de tecnologia semi-autônoma. Com sensores para reconhecimento de faixa, piloto automático adaptativo, detecção de pedestres, sistema Stop and Go, que ajusta a velocidade de acordo com a distância em relação ao veículo a frente, e estacionamento automático e inteligente, com monitoramento 360 graus, os novos carros Ford tornam o motorista uma versão melhorada de si mesmo. Essas funções já estão disponíveis no Ford Fusion.

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Mesmo com problemas ocorridos recentemente em alguns carros 100% autônomos lá fora (carros da Tesla que travaram rodas diversas vezes), o futuro será mesmo esse. Não precisaremos nem estar atento com o trânsito e com o pé preparado perto do freio.

Mas também teve exemplos do carro da Tesla funcionando na previsão de um acidente na estrada, confira vídeo abaixo:

Ford Fusion 2017 Testamos o novo Ford Fusion Ecoboost 2017, o sedã luxo semi-autônomo

Ao volante: 

O interior segue o mesmo que as versões antigas, com alterações pontuais causadas pela adição de novos equipamentos. A central multimídia, por exemplo, agora é uma tela de 8 polegadas bem sensível ao toque e está configurada para utilizar o novo sistema SYNC 3.

Não há mais alavanca de câmbio no console central. Agora, temos um ‘joystick’ giratório que serve como seletor de marcha, o mesmo sistema dos carros da Jaguar Land Rover.

Reestlizado e com novos itens de série, o sedã também ganhou mudanças na motorização para brigar com os sedãs “premium”. O motor 2.5 flex de até 175 cv será oferecido apenas na versão de entrada SE, pensada para vendas diretas, então já dá para perceber que a aposta da companhia será mesmo nas configurações com motor EcoBoost.

A Ford ouviu os clientes das antigas versões, ele agora está com 12 cm mais alto em relação ao solo, o grandalhão já não raspa mais a barriga nas lombadas ou quebra-molas.

O piloto automático adaptativo Stop & Go é bem prático no trânsito (testamos eles diversas vezes na viagem do Rio para SP). Depois da parada do carro, caso o veículo à frente ande, o Fusion retoma a aceleração sozinho.

https://www.youtube.com/watch?v=Xg0U5nTKo0Y

O assistente de frenagem (atua em velocidade acima de 3 km/h podendo desacelerar ou parar totalmente o veículo), também foi utilizado diversas vezes e sem nenhuma falha em toda a viagem. O  sistemas de detecção de pedestres (também pode desacelerar ou parar o veículo) chegou a piscar mas não tinha pedestres na estrada.

O sistema de permanência em faixa, ou aviso de cansaço, foi acionado inúmeras vezes quando não acionamos as setas nas trocas de faixa na estrada ou dentro da cidade.

Já o assistente de ponto cego é uma das funções mais ativadas e confesso que sinto falta dele no meu carro atual. Além de informar que há uma moto ou carro ali do lado, ele é mais um sensor de segurança para quem está ao volante.

Os outros sistemas como com alerta de tráfego cruzado e alerta de pós-acidente não foram testados, graças a Deus 🙂

A câmara de ré e o estacionamento automático de segunda geração foram utilizados em vagas de shoppings e no estacionamento do condomínio. Em nenhuma das vezes que foram acionados tivemos problemas com o park assist. Fiz outra filmagem com o sistema sendo utilizado, com a ajuda do amigo Rodrigo Cunha, confira:

Também não precisamos testar o monitoramento da pressão dos pneus e muito menos os airbags de joelho para motorista e passageiro, além de cintos traseiros infláveis.

Pontos positivos: 

  • Espaço interno com muito conforto;
  • Modelo traz tecnologias de direção semi-autônoma;
  • Porta-malas gigante;
  • Faróis Full-LED e paddle shift;
  • Ar-condicionado com saída nos bancos dianteiros;
  • Sync3 com espelhamento para Android e iOS;

Pontos negativos: 

  • Bebe muito, média na estrada e na cidade foi de 8,7 km/l na gasolina;
  • Espelhamento de apps na central multimídia ainda é bem escasso;

Preços das versões 2017: 

  • Ford Fusion 2017 SE 2.5 flex – R$ 121.500;
  • Ford Fusion 2017 SEL 2.0 Ecoboost – R$ 125.500;
  • Ford Fusion 2017 Titanium 2.0 Ecoboost – R$ 138.000;
  • Ford Fusion 2017 Titanium 2.0 Ecoboost AWD – R$ 154.500.

Ficha técnica

  • Motor: Dianteiro, transversal, 4 cil. em linha, 16v, comando duplo, turbo;
  • Potência: 248 cv;
  • Torque: 38,2 kgfm a 3.000 rpm;
  • Câmbio: automático de seis marchas, tração integral;
  • Direção: elétrica;
  • Suspensão: independente McPherson na dianteira e multilink na traseira;
  • Freios: discos ventilados;
  • Pneus 235/45 R18:
  • Dimensões: comprimento 4,87 m, largura: 1,85 m, altura: 1,49 m, entre-eixos: 2,85 m;
  • Tanque: 68 litros;
  • Porta-malas: 514 litros;
  • Peso; 1.691 kg.

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