TJRJ determina que penhora de 30% da aposentadoria de Renato Duque, condenado na Operação Lava Jato, seja mantida

Bloqueio, que ocorrerá diretamente no contracheque de Duque pela Fundação Petros, tem como finalidade quitar honorários de um advogado que prestou serviços a ele

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Renato Duque, condenado pela Operação Lava Jato - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio de seu presidente, desembargador Henrique Figueira, determinou que seja mantida a penhora de 30% do salário de aposentadoria de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras. Com a decisão, o TJRJ indefere uma solicitação de liminar proposta pelo réu, que tem diversas condenações em função da Operação Lava Jato.

O bloqueio, vale ressaltar, que ocorrerá diretamente no contracheque de Duque pela Fundação Petros, tem como finalidade quitar honorários de um advogado que prestou serviços a ele.

Em sua argumentação de defesa para tentar evitar a penhora, o ex-diretor alega que isso causaria problemas ao seu sustento e o de sua família. No entanto, o pedido já havia até sido negado anteriormente pela 13ª Câmara Cível, que alegou que a solicitação do advogado também possui a mesma natureza.

Atualmente com 66 anos, Renato de Souza Duque atuou como diretor de Serviços da Petrobras entre 2003 e 2012. Em 2015, foi preso na Operação Lava Jato, condenado a 73 anos e 7 meses de detenção. No entanto, desse total, apenas 5 anos foram em regime fechado, pelo fato de ter contribuído com as investigações. O réu foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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