Há mais de 50 anos, por conta de um acordo firmado entre empresários e o sindicato da categoria, trabalhadores rodoviários não pagam passagem de ônibus no Rio de Janeiro. Contudo, empresas reesposáveis pelo transporte coletivo na cidade estão comunicando a seus funcionários que após a implementação total do sistema de bilhetagem Jaé, eles terão 6% descontado de seus pagamentos mensais para custear o deslocamento até o trabalho, como acontece com profissionais de outras áreas de atuação que também têm carteira assinada.
Atualmente, os trabalhadores rodoviários não têm esse desconto nos salários e se deslocam gratuitamente nos ônibus no Rio de Janeiro.
“É uma cláusula da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e está garantida até 1° de junho deste ano, nossa data-base. Vamos lutar pela manutenção desse direito que temos há muito tempo. Isso é inegociável. Essa questão da mudança da bilhetagem é da Prefeitura com os empresário. Nós vamos lutar pela garantia do nosso direito“, afirmou Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro.
O vice-presidente do Sindicato, José Carlos Sacramento, citou outro ponto que está preocupando os trabalhadores rodoviários, além do desconto de 6% nos salários: “40% da nossa categoria mora na Baixada Fluminense. Eles estão pensando no gasto que terão para chegar no trabalho caso esse direito seja perdido e até mesmo com medo de perder o emprego, porque o patrão pode alegar que vai ficar mais caro contratar quem mora longe“.
Em nota enviada à reportagem do DIÁRIO DO RIO, a Prefeitura do município informou que “a gratuidade para rodoviários não está prevista na legislação. Esse acordo de gratuidade foi firmado entre os próprios operadores com os funcionários, sem relação com a Prefeitura. Portanto, não cabe associar a implementação do Jaé à retirada desse benefício aos trabalhadores. A Prefeitura não se opõe caso os operadores decidam fazer acordo com os funcionários para não descontar o valor das passagens, mas isso é um acordo privado entre patrão e funcionários”.
O Rio Ônibus, que é Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro, também foi procurado pela reportagem, mas não retornou até o momento da publicação.
E já era, vão ter que pagar passagem.Esse sindicato é a favor dos empresários sempre foi, dúvido que tenha mudado, não é a toa que acabaram com os cobradores
O que pode vir de bom do amigo de Lulis ..Gastam demais e alguém paga o pato
Certo! Tem que existir um jeito de ENFIAR na rabico da bandidagem a começar de cima pra baixo bandidus com renda abusiva não é salário, causam a desigualdade mais e mais.
Triste como a implantação de um novo sistema prejudica a população. E tão fácil deixar os dois validadores nos ônibus. Assim facilitaria a vida dos usuários em geral. Só com o Jae os únicos beneficiados são os empresários operadores do sistema e amigos da prefeitura.
Não votaram maciçamente o Dudu? Agora com o comunistão carioca, JaÉ o grosso no meu, no seu e no nosso rabo. Depois do seu voto, é a perda de todos os direitos conquistados pela população. Melhoria é ZERO! Quanto aos motoristas, agora é hora do sindicato mostrar a que serve. Senão fizerem nada, quando vier aquela contribuição assistencial gostosa, façam uma carta de contestação. Só se dá valor a algo de fato quando se perde.