Traficantes da Zona Sul proíbem a venda de crack nas comunidades

A proibição veio devido ao aumento de roubos e, consequentemente, do policiamento na região que atrapalha o trafico organizado

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"Mendigos e cracudos tomaram o bairro", dizem moradores indignados com o consumo e venda de drogas, a sujeira e a presença ostensiva dos moradores de rua em Copacabana

Após a alta de roubos de metal na Zona Sul, traficantes da região ordenaram, na noite de terça-feira, (10/05), a suspensão da venda de crack. Aconteceu uma migraram de usuários da droga da Zona Norte do Rio, Jacarezinho, para a Zona Sul, nos bairros de Copacabana e Ipanema. A migração teria acontecido depois da implantação do programa Cidade Integrada.

De acordo com o jornal O DIA, na Zona Sul, os usuários passaram a furtar e roubar objetos de metal para vender a ferros-velhos localizados aos arredores do Morro do Tabajaras. Com o dinheiro, passaram a comprar crack no morro Dona Marta e no próprio Tabajaras.

A relação do uso de drogas com o aumento da criminalidade, além do tratamento de saúde para usuários já é um antigo debate entre políticos e especialistas.

A venda da droga gerou um aumento de roubos e chamou a atenção das polícias civil e militar que passaram a fazer contínuas operações na região, atrapalhando assim a venda de outros entorpecentes mais rentáveis aos traficantes. Em áudios, supostos criminosos repassam a ordem da cúpula da facção, alegando que a droga não será mais vendida e que “cracudos” não serão aceitos dentro das comunidades.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Se o Frouxo e o 9 Dedos forem eleitos, o Rio de Janeiro irá se transformar no único estado cracudo do mundo, será o Crack de Janeiro.

  2. Nossa…. Que novidade!!!! O crack já tem sua venda proibida aem inúmwras favelas do Rio, justamente por causar esse tipo de problema aos traficantes e outros:

    – Droga “baixa renda”, popularizada entre os moradores de rua, acabou vinculando sua imagem à “droga dos mendigos (cracudos)”, logo, ninguém, além destes a consome, não faz sucesso nas baladas;

    – Droga barata, retorno finaceiro é baixo;

    – Droga altamente mortal, a “vida média” de um usuário é muito menor do que a de usuários de Cocaína e Maconha, por exemplo.

    É poder do tráfico de drogas dando aula de contabilidade, administração, marketing e ciências sociais ao poder público.

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