Três homens são presos pela morte do congolês Moïse Kabagambe

Os três homens deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel

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Foto: Facebook/Reprodução

Nesta terça-feira (01/02), três homens foram presos pelas agressões que levaram à morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca. Eles deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel.

Um dos presos, de acordo com a polícia, é vendedor de caipirinhas na praia. Identificado apenas como Fábio Silva, o homem confessou que deu pauladas em Moïse. Ele foi preso em Paciência, na Zona Oeste.

À tarde, outro homem, identificado como Alisson Cristiano Alves de Oliveira, admitiu ter cometido as agressões e se apresentou na 34ª DP (Bangu). Ele foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio. A identidade do terceiro preso não foi informada pela polícia.

A defesa do dono do quiosque, que prestou depoimento nesta terça, afirma que ele não conhece os homens que se apresentaram à polícia ou que aparecem no vídeo. Ele negou ainda que havia dívidas do quiosque com Moïse. Segundo sua defesa, ele estava em casa quando o congolês foi espancado e apenas um funcionário do estabelecimento estava no local no momento das agressões.

Moïse Kabamgabe trabalhava por diárias no Quiosque Tropicália. Segundo a família, Moïse foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi encontrado amarrado em uma escada.

Prefeitura suspende alvará de 2 quiosques na Barra da Tijuca

A Prefeitura do Rio, por meio das secretarias de Fazenda e Planejamento (SMFP) e de Ordem Pública (SEOP), suspendeu a licença do alvará de funcionamento dos quiosques 62 A e 62 B (Tropicalia Bar e Lanchonete LTDA), até que sejam apuradas as responsabilidades sobre a morte do cidadão congolês Moïse Kabamgabe.

Os quiosques já foram notificados na tarde desta terça-feira (01/02). A interdição tem o objetivo de garantir a proteção da população local e se manterá em vigor até que seja verificado o atendimento das condições de segurança para reestabelecimento das atividades, em obediência às determinações previstas no termo de permissão de uso do local.

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