Tribunal de Justiça tem 2 novos desembargadores

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O presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, saúda o novo desembargador André Luiz Cidra
O presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, saúda o novo desembargador André Luiz Cidra - Foto: Luis Henrique Vicent/TJRJ

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro tem 2 novos desembargadores, André Luiz Cidra e Lucia Regina Esteves de Magalhães tomaram posse na tarde desta segunda-feira (16/9) em solenidade realizada no encerramento da sessão do Órgão Especial. Pelo critério de antiguidade, o desembargador André Cidra assumiu a vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Luiz Roberto Ayoub. Já pelo critério de merecimento, a desembargadora Lucia Magalhães assumiu a vaga que foi ocupada pelo desembargador Antônio Carlos dos Santos Bitencourt, falecido em agosto.

O presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, parabenizou os novos desembargadores enaltecendo o trabalho e o compromisso de ambos com a Justiça.

O Tribunal de Justiça está em festa por receber mais dois membros em definitivo. Os desembargadores Lucia Regina Esteves de Magalhães e André Luiz Cidra há muito contribuem, destacadamente, com a magistratura fluminense. Juízes togados, serviram à população por anos com notório afinco. Em tantos casos julgados prestaram a jurisdição com responsabilidade tal que lhes valeu a promoção. Gostaria de, em nome de toda a magistratura estadual, dar-lhes as boas-vindas como desembargadores desse egrégio Tribunal de Justiça – saudou.

Em discurso, o desembargador André Cidra homenageou a família por toda sua trajetória na magistratura. Ele fez um paralelo entre a promoção para desembargador e o texto “O rio e o oceano”, propagado pelo líder espiritual Osho, que relata o medo do rio entrar no oceano até perceber que, em vez de desaparecer, ele se torna parte integrante do oceano.

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Nessa noite especial quero homenagear minha família, em especial minha esposa Claudia, que me acompanha e apoia há mais de 40 anos. Essa transição de juiz para desembargador é uma conquista nossa. Essa passagem me faz lembrar o texto “O rio e o oceano”. Rios novos chegam, assim como hoje, novos desembargadores tomam posse. Depois de mais de 26 anos do meu ingresso na magistratura, hoje encerro minha passagem como rio e chego firme, forte e oxigenado para tornar-me um oceano – afirmou o desembargador.

A desembargadora Lucia Magalhães iniciou seu discurso agradecendo pelo apoio da família em toda a sua trajetória, e aproveitou o momento para chamar a atenção para o compromisso do Judiciário fluminense com a sociedade.

– Gostaria de agradecer a Deus, a minha família e aos meus pais, por todo o apoio para eu chegar até aqui. O momento que estou vivendo é sublime. Ingressei na magistratura nos idos de 1994 e ascender após 25 anos a essa corte muito me honra e emociona. Assumo o cargo de desembargadora em um momento ímpar na história do Brasil, quando a sociedade almeja do Judiciário respostas céleres, efetivas, que valorizem a cidadania, a democracia, o Estado de Direito e a efetivação dos direitos humanos e garantias fundamentais – declarou.

Desembargador André Luiz Cidra

André Luiz Cidra foi juiz titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Fórum de Niterói desde 2013, após atuar por mais de 11 anos na Turma Recursal Cível. Formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1987, ingressou na Magistratura em 1993. Como magistrado, trabalhou em diversas comarcas do interior (Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Fidélis, Cabo Frio, dentre outras).

Desembargadora Lucia Regina Esteves de Magalhães

Desembargadora Lucia Regina Esteves de Magalhães Tribunal de Justiça tem 2 novos desembargadores
Foto: Luis Henrique Vicent/TJRJ

Lucia Regina Esteves de Magalhães é formada em Direito pela Universidade Estácio de Sá. Ingressou na magistratura fluminense em 1994. Entre suas experiências profissionais, estão a de ter atuado no cargo de agente de procuradoria, na Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro; como professora de Direito Processual da Unig; e como defensora pública do Estado do Rio. Como magistrada, atuou em diversas comarcas do interior, como, por exemplo, Teresópolis, Valença e Angra dos Reis. Também atuou como juíza coordenadora da Central de Assessoramento Criminal, de 2015 a 2017, entre outras funções. Em agosto deste ano, assumiu a presidência da 1ª Turma Recursal Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

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