O vereador Willian Carvalho dos Santos, o Willian Coelho (DC), e o pai dele, o ex-policial Edson dos Santos Filho, são investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) por, supostamente, intermediar a receptação de uma carga de trilhos do Metrô Rio. Nesta quarta-feira (03/08), os dois foram alvos de mais uma fase da Operação Resina, contra integrantes de uma organização criminosa especializada em furto de cargas de caminhões, como aço, ferro e outros materiais valiosos. Edson foi preso em flagrante em casa com uma pistola com numeração raspada. Ele já tem uma condenação por tráfico internacional de armas. William foi alvo de buscas. No gabinete dele, os policiais apreenderam um computador. No diálogo, publicado abaixo, encontrado num celular apreendido em fases anteriores da operação, Christiano Burti Gianetti e outro denunciado, Marcus Vinicius Lima de Souza, falam sobre a negociação dos trilhos.
Marcus Vinicius: Fala meu amigo, beleza? Bom dia. Cara, tu tem algum contato aí que trabalhe com compra de trilho de trem? Porque assim, é um lote bom pra c***. É do metrô aqui do Rio, aí deve ter aproximadamente assim, é muito. Tá na mão de um amigo meu, entendeu? Tu tem algum conhecimento aí que arremata isso? Trilho de trem do metrô aqui do Rio de Janeiro. Tem uns trâmitezinhos políticos aí, mas dá pra gente tirar, se tiver encaixe certo, a pessoa certa dá pra gente tirar. Com nota, tudo direitinho.
Christiano Giannetti: Velho, tem sim, tem uns dois caras fortes pra abraçar tudo. Precisa saber a quantidade, mil toneladas, duas mil? Precisava de foto, precisava saber qual é o trilho e se tiver esquema, cara, vamos abraçar tudo isso aí sim.
Segundo os promotores de Justiça, Christiano, apesar de não ser formalmente sócio de Marcus Vinicius, era parceiro dele nas empreitadas criminosas e o responsável por manter contato com os receptadores finais, principalmente no estado de São Paulo.
O Ministério Público informa que mais de R$ 1.160.000,00 em materiais como aço, resina, telas de aço e tubos de dragagem de ferro foram furtados pelos criminosos. A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
Como funciona o esquema
De acordo com a polícia, o esquema funcionava assim: os criminosos usavam uma plataforma de anúncios de frete pela internet para escolher os alvos. Eles se ofereciam para fazer o transporte de cargas valiosas. E, quando eram contratados pelas empresas, desviavam o carregamento para os receptadores. Depois, o motorista contratado procurava uma delegacia para dizer que tinha sido roubado. Assim, os criminosos lucravam com a venda do material e com o dinheiro recebido do seguro dos caminhões e das cargas.
O que diz o MetrôRio
O MetrôRio informou que está “à disposição das autoridades competentes para apoiar nas investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro e Ministério Público” e que “não houve registro de ocorrência de furto de trilhos no sistema metroviário nos últimos anos”.
E há quem pense que roubo de cabos, trilhos, viga do Metrô (lembram?), desmanche de carro, é coisa de morador de rua faminto.
Tolinhos . . .
E assim vamos indo, lado a lado com a criminalidade, com a esquerda, com ministros que querem salvaguardar menores traficantes apreendidos com 1 kg de maconha, cocaína, ou outra droga qualquer ilícita…coitadinhos, não tiveram oportunidade.
Quer ser candidato a político? Tem que estudar, tem que provar que é limpo, e tem que prender quem for da banca avaliadora que aprovou erradamente o proponente.
No lugar de soltar, prenda o meliante, prenda o traficante, prenda os pais do menor infrator, tornem maus ministros impedidos.
Esses caras da reportagem são de direita, tá?
Às vezes eu penso que devíamos voltar a ser colônias. Nossa Administração pública foi um projeto que deu muito errado.
Mas qual seria a ligação do vereador? Não entendi a história.