Tudo muda nas eleições do Rio em 2016

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp

Marcelo Crivella

Em seu ex-blog de hoje, o vereador Cesar Maia (Democratas), fez uma leitura de como está a situação dos pré-candidatos a prefeito do Rio em 2016. depois do noticiário com a história de violência doméstica de Pedro Paulo (PMDB), que dificulta a projeção de cenários, e da conta da Suíça de Romário (PSB), que inviabiliza a candidatura deste.

Para o ex-prefeito do Rio, a atual situação beneficia o senador Marcelo Crivella (PRB) que ver abrir o espaço popular que pode faze-lo subir dos 15% para quase 25%, somado ao provável apoio do PR, o bispo da Universal se torna um dos favoritos para o 2º turno. Já Marcelo Freixo (PSol) pode chegar aos 15% e Molon (REDE) e PMDB entre 10% e 5%, e os demais como Indio da Costa (PSD) e Otávio Leite (PSDB) com menos de 5%.

Vamos esperar as pesquisas e leia o texto completo de Maia:

Advertisement

ELEIÇÕES NO RIO SOFREM NOVA TURBULÊNCIA!

1. O processo eleitoral no Rio, ainda na fase de pré-campanha, sofreu forte impacto. O PMDB acredita que o tempo vai mitigar os problemas de imagem de seu candidato, ao sair do noticiário.  Mas, mesmo que isso aconteça, o problema não está aí, e sim na projeção de cenários para a campanha eleitoral, de como os fatos serão reavivados na reta final. Essa expectativa termina gerando pesquisas e avaliações internas que ampliam as incertezas dentro do PMDB. As pesquisas de hoje podem ser projetadas para agosto/setembro de 2016? Como?

2. A candidatura do senador Romário está praticamente inviabilizada com o noticiário (além de foto e gravações) no gabinete do senador Delcidio Amaral. A Procuradoria Geral da República informou que irá investigar o caso. O senador Romário, em entrevista ao Globo (27), disse que tinha conta no banco citado, mas que estava fechada depois que parou de jogar na Europa. E não se lembra da data que a conta fechou. Os levantamentos que a PGR solicitará ao MP suíço levam meses. A suspeita despertada pelas gravações que o banco-filial em que existiria a conta teria cancelado por ordem da matriz interessada num acordo entre o senador e o PMDB exigirão uma varredura no banco filial na Suíça. O que levará algum tempo. Muito dificilmente o senador Romário trocaria a imunidade parlamentar pelo cargo de prefeito, que não conta com imunidade.

3. Para efeito de cálculo, excluindo a candidatura do PMDB, que tem máquina, e de Romário que desistiria, ficam 3 blocos. O primeiro é o de Freixo e Molon. A vantagem que terão nesse novo quadro são novos espaços abertos na área popular, especialmente para Freixo. O segundo bloco são os candidatos que aparecem lá embaixo em pesquisas, hoje. Como os deputados Otavio Leite, Indio da Costa e Clarissa Garotinho. Estes não se beneficiam imediatamente desse novo quadro e terão que esperar a campanha. Há a hipótese do PR de Garotinho vir a apoiar Crivella num acordo de compensações regionais no Estado.

4. O terceiro bloco é Crivella, que é, imediatamente e de longe, o mais beneficiado pelos fatos. O espaço popular se abre ainda mais para ele, o que o impulsiona da faixa dos 15% para a faixa dos 20%. A série de matérias na TV Record sobre a situação do governo do Estado e do PMDB-RJ impulsiona ainda mais essa tendência. Conseguindo o apoio do PR, seu tempo de TV passa a ser significativo e Crivella se torna favorito para ir ao segundo turno.

5. De forma hipotética se poderia projetar as tendências pré-eleitorais, DE HOJE, com o novo quadro. Crivella estaria encostando nos 25%, Freixo nos 15%, Molon e o PMDB entre 10% e 5%, e os demais de 5% para baixo. Os partidos estão em campo com suas pesquisas. Até o final da primeira semana de dezembro se terá um quadro consolidado delas fornecendo mais informações sobre o imbróglio eleitoral carioca.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Tudo muda nas eleições do Rio em 2016
Advertisement

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui