UERJ passa pelas maiores obras de modernização de sua história

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Obras da UERJ

No ano em que completa 70 anos, a UERJ está recebendo as maiores obras da história. O campus Maracanã, localizado no bairro de mesmo nome na capital, é o maior e principal entre os 10 campi e concentra as maiores intervenções – além da modernização de todos os 12 elevadores, a reforma abrange também a recuperação da rede contra incêndio, as partes estruturais e hidráulicas e ainda, a fachada, passarelas, caixas d´água e acessibilidade. O investimento do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, é de R$ 80 milhões.

O secretário da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Rodrigues, relembra a difícil trajetória da instituição nos últimos anos.

A Uerj passou pela pior crise da história. Servidores e terceirizados ficaram sem receber meses, o que culminou na falta de serviços básicos como limpeza, manutenção e segurança. É com muita alegria que estamos conseguindo mudar esse cenário e, por meio dessas mudanças, reiteramos o nosso compromisso de devolver à toda comunidade acadêmica, além dos servidores, uma universidade modernizada e que faz jus ao respeitoso patamar de uma das melhores do país. Não havia melhor forma do que essa para celebrarmos estes 70 anos de história – finalizou o secretário.

Segundo a prefeitura dos campi, grande parte das edificações da Uerj foram construídas nas décadas de 40 e 70 e, ao longo do tempo, só receberam pequenas obras, algumas apenas de cunho emergencial. As intervenções, que começaram em 2019, têm previsão de conclusão até o fim do segundo semestre deste ano.

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De toda obra, destaco duas importantes que estavam para serem feitas desde 2010: a modernização dos elevadores, que vai melhorar o fluxo de entrada e saída da comunidade acadêmica, principalmente nos horários de maior movimento de alunos e professores. A outra é a reforma hidráulica, que possibilita a reabertura dos banheiros em alguns andares, pois a água, a partir de agora, chegará às instalações. Este será um grande legado para as próximas gerações que frequentarão a Uerj – afirmou o prefeito Geraldo Luiz Cerqueira, que também apontou como destaque a impermeabilização da cobertura e a recuperação da fachada do Teatro Odylo Costa, filho, o terceiro maior do estado, e ainda, a adequação de espaços comuns para pessoas portadoras de mobilidade reduzida.

Reformas em outros campi e no hospital universitário

A Uerj está presente em outras localidades fluminenses – são sete campi distribuídos pelos municípios de São Gonçalo, Resende, Nova Friburgo, Duque de Caxias, Petrópolis, Teresópolis e Angra dos Reis (Ilha Grande). Todos eles também estão passando por reformas. Na capital, além do campus Maracanã, há outras seis unidades externas, entre elas o Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (Cap-Uerj) e o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE).

Em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, está sendo construído um Centro de Referência de Transplantes no HUPE. Orçadas em, aproximadamente, R$ 17,3 milhões, as obras já estão andamento e têm previsão de conclusão para 2021.

– O Centro de Referência em Transplantes vai ajudar muito a estrutura de saúde do estado, pois possibilitará uma expansão no atendimento à população. Além disso, os alunos da Uerj poderão se especializar na nova unidade, ampliando o intercâmbio entre as partes acadêmicas e profissionais – falou o prefeito.

Centro de Tecnologia

O Estado tem planos de revitalizar a unidade da Uerj em São Cristóvão, que atualmente abriga a Faculdade de Engenharia. A obra no prédio, que tem 18 andares, mas só cinco estão ocupados, já teve início com a licitação para a modernização dos elevadores e a reforma da fachada. O investimento de R$ 100 milhões é da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) R$ 100 milhões, que transformará o espaço em um centro de pesquisa tecnológica e polo de start-ups.

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4 COMENTÁRIOS

  1. A Uerj como toda universidade pública brasileira sempre esteve em crise. Mas a Uerj foi para o buraco no ano de 1999. Ela nunca mais saiu deste buraco. São 21 anos que ela está no buraco.

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